Neymar faz balanço do ano em que virou estrela.Veja!

Jogador fala que, agora, nem disfarçado consegue sair sossegado

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Neymar virou gente grande em 2010. Começou o ano como um garoto promissor e, em 12 meses, se transformou num craque de Seleção Brasileira, cobiçado pelos maiores time do mundo. Virou celebridade. É seguido por paparazzi e fãs. Agora, só anda cercado por um estafe numeroso, com segurança, marqueteiro, assessor de imprensa.

O jogador se espanta com a velocidade com que tudo aconteceu. Em entrevista o craque alvinegro fala que ainda está se acostumando à vida de estrela. Graças à popularidade, está conseguindo realizar sonhos de criança, como andar de helicóptero, por exemplo. Por enquanto, não tem do que reclamar.

Confira a seguir, em tópicos, os melhores lances da conversa com o mais célebre representante da nova geração de Meninos da Vila.

Um time que deu liga

?No começo do ano, quando o Dorival (Júnior) assumiu, o Santos não era cotado como time favorito. Acho que até a Portuguesa aparecia na nossa frente. Só que o elenco foi crescendo, entrosando. Começou a se falar que poderia ser campeão. Foi isso. Todo mundo se empenhou ao máximo para que as coisas acontecessem?.

Estilo de jogo que encantou

?A gente tinha dois cães de guarda que corriam pelo time inteiro: Wesley e Arouca. Eu e Robinho só voltávamos até o meio, acompanhando os laterais e depois ficávamos livres para puxar os contra-ataques. O time era muito rápido, comigo de um lado, Robinho de outro, o Ganso, com sua inteligência no passe, o André para concluir. Ficou fácil para jogar. Acho que esse estilo pode ser aplicado em qualquer equipe, desde que você tenha dois jogadores rápidos pelas pontas e um meia que saiba passar bem a bola?.

Popularidade inesperada

?Eu sonhava em um dia ser reconhecido, mas não imaginava que fosse ser com essa proporção. Antes, eu colocava um boné e saía tranquilo, ninguém percebia. Agora, posso colocar boné, bigode, peruca que não adianta nada?.

Loucura boa

?No lance dos bonequinhos (o Santos lançou uma linha de bonecos de Neymar e Ganso e o lançamento, numa loja de brinquedos em São Paulo, foi tumultuada), mais de três mil pessoas estavam dentro do shopping para ver eu e o Ganso. O pessoal batia nos vidros da loja. Foi uma loucura, mas uma loucura boa?.

Sonho realizado

?Por causa desse sucesso, eu até andei de helicóptero. Quando eu era pequenininho, pensava: ?Quando vou andar nisso aí?? E hoje, eu ando. Foi um sonho realizado?.

Dribles nascem no videogame

?No videogame, tem alguns dribles que dá para fazer. Depois, tento fazer dentro de campo. Durante e depois do treino, a gente fica brincando. O Robinho era o professor. Ele fazia as palhaçadas e eu, Ganso e André tentávamos imitar?.

Parceria com Ganso

?Nos conhecemos desde a base. Um pensa, o outro corre. Nos jogos, nós conseguimos nos envolver. Só no olhar a gente já se entende, um sabe onde o outro vai estar, o que vai fazer. Ele é o cara, um jogador genial. Eu sempre falo que ele é o Zidane 2. Acho que ele vai ser melhor que o Zidane.?

Saudades do Quarteto Santástico (Ganso, Robinho, Neymar e André).

?Nós quatro éramos muito unidos. Saíamos para jantar, era só risada. Dentro de campo, fora, na concentração, muita bagunça. Essa alegria contagiava todo o grupo e ajudava o time a vencer os jogos. Quando entrávamos em campo, um olhava para o outro e dizia: ?Vamos ganhar? e tudo dava certo.?

Problema com Dorival

(Neymar teve uma áspera discussão com o treinador, hoje no Atlético-MG, durante jogo contra o Atlético-GO, dia 15 de outubro, pelo Brasileirão. O técnico não lhe deixou cobrar um pênalti e o garoto explodiu em xingamentos. O episódio acabou culminando com a demissão do treinador, duas semanas depois). ?Eu errei e fiquei muito triste com o que aconteceu. O Dorival sempre foi um paizão para o time. Mas foi algo que serviu de aprendizado. Hoje, estou mais calmo, quietinho, procurando apenas jogar futebol. Espero nunca mais passar por aquilo de novo. Eu tenho um carinho enorme pelo Dorival. Já conversamos depois e ficou tudo bem?.

Não ao Chelsea

?Na hora da minha escolha, não tinha noção do que significava recusar essa proposta. Mas depois, vendo as notícias, as repercussões, eu pensei: ?Caramba!?. Mas foi algo bem pensado. A decisão final é minha. Tenho os conselhos do meu pai, da minha mãe. Conversamos muito sobre o assunto. Foi bem difícil. Ficávamos naquela: ?Vamos ou não vamos??. No último dia, eu cheguei para o meu pai e eu falei: ?Pai, eu vou ficar?. Ele perguntou: ?Tem certeza??. Eu disse que sim. Então, ele só falou: ?Estou com você, vamos ficar?.?

Primeira vez na Seleção Brasileira

?Foi uma experiência muito boa. O Mano Menezes é super gente boa, um técnico extraordinário. Foi muito bom ouvir os conselhos dele para que eu possa tocar a minha carreira."

Planos para 2011

?Ganhar mais títulos. O Santos entra nos campeonatos para ganhar. É time grande. Não importa se é Paulista ou Libertadores. Claro que no ano que vem a nação santista quer a Taça Libertadores. Nós também. Mas eu acho que temos de entrar para conquistar todos os campeonatos.?



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