Novatas sofrem após três corridas e protagonizam casos bizarros na F-1

Tanque da Virgin é menor do que deveria; melhor desempenho é o da Lotus

Di Grassi sofre com carro da Virgin. | R7
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Depois de três corridas na Fórmula 1, as três equipes novatas continuam praticamente em uma categoria diferente das outras nove escuderias e já acumulam alguns casos bizarros no Mundial.

O mais inusitado deles é o da Virgin, do brasileiro Lucas di Grassi e do alemão Timo Glock. Recentemente, a equipe descobriu que o tanque de combustível não é grande o suficiente para completar uma corrida. Resultado: para chegar ao final, Glock e Di Grassi precisam tirar o pé e torcer para que a gasolina não acabe, já que o reabastecimento foi proibido em 2010.

A gafe foi tão grande que fez que o inglês Nick Wirth assumisse a culpa pela falha na construção, dizendo que pagaria o prejuízo do seu bolso. Wirth é um dos sócios da equipe Manor, que foi comprada por Richard Branson, dono da Virgin, ainda antes da estreia na F-1. Quem desenvolveu o carro foi a Wirth Research, do dirigente inglês.

Já a Hispania sofreu até para estrear em 2010. Sem dinheiro para pagar a Dallara, que construiu o carro, o ex-chefe Adrián Campos foi sacado antes do Mundial; José Ramón Carabante, um dos sócios da equipe, assumiu o restante da escuderia e mudou o nome de Campos Meta para Hispania.

Correndo contra o tempo, o carro só andou pela primeira vez nos treinos livres do GP do Bahrein, primeira corrida da temporada.

Nesta semana, Geoff Willis, consultor da Hispania, criticou duramente o chassi produzido pela Dallara e disse que "esperava algo melhor". Para ele, o nível de engenharia do carro não condiz com a tecnologia exigida para a F-1. Nos primeiros dias, o indiano Karun Chandhok, companheiro do brasileiro Bruno Senna, declarou que não se sentia confortável no bólido.

A Lotus, por enquanto, não teve tantos problemas quanto as outras, mas também anda lá atrás, tanto com o finlandês Heikki Kovalainen quanto com o italiano Jarno Trulli.

Kovalainen foi o único das novatas a terminar a corrida do Bahrein, em último, a duas voltas do vencedor Fernando Alonso - o finlandês repetiu o feito na Austrália, também duas voltas atrás. Trulli, por sua vez, terminou só a prova da Malásia, cinco voltas longe do vencedor Sebastian Vettel (Red Bull).

Chandhok fez a Hispania chegar ao final pela primeira vez na Austrália, com cinco voltas de atraso. Na Malásia, o indiano ficou três voltas atrás, uma a menos do que Bruno Senna, que finalmente terminou um GP em sua terceira participação.

Por causa do tanque pequeno, a Virgin só conseguiu completar uma corrida, na Malásia, quando Di Grassi foi 14º, três voltas atrás de Vettel.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES