Palmeiras sai do jejum e vence Atlético

Mesmo jogando com um a mais durante todo o segundo tempo, Furacão não consegue se impor. Zona de rebaixamento se aproxima

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Acabou o jejum. Sete jogos após a estreia do técnico Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras finalmente consegue uma vitória. Azar do Atlético-PR, que, mesmo com um jogador a mais durante quase todo o segundo tempo, perdeu por 2 a 0, neste sábado, no Pacaembu, e vê a zona de rebaixamento se aproximar. Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Guarani, domingo, às 16h, fora de casa. O Atlético-PR recebe o Flamengo, no mesmo horário. O técnico Luiz Felipe Scolari cumpriu o que prometeu durante a semana e fez várias mudanças na equipe. O lateral-direito Vitor, o volante Pierre e o atacante Ewerthon foram barrados. Na vaga de Pierre, entrou o zagueiro Fabrício e o Palmeiras entrou em campo no 3-5-2 pela primeira vez desde que Felipão assumiu. Foi com esse esquema que o treinador levou a Seleção Brasileira o pentacampeonato mundial, em 2002. O volante Márcio Araújo foi para a ala direita e Luan ocupou o lugar de Ewerthon. Outra novidade foi a escalação do volante Tinga,que atuou mais adiantado. Foi uma verdadeira revolução na equipe. O resultado foi quase instantâneo. Marcando forte as saídas de bola do Atlético-PR, o Verdão abriu o placar logo aos três minutos de jogo. Marcos Assunção cobrou falta e a zaga rebateu. A bola sobrou para Tinga, que bancou o ponta direita, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça do zagueiro Danilo, que subiu e escorou de cabeça, estufando a rede. A torcida palmeirense pulou para comemorar o gol e espantar o frio. A temperatura em São Paulo despencou neste sábado e atingiu os 11ºC durante o jogo. O técnico do Atlético, Paulo César Carpegiani, foi rápido ao perceber que seu time tinha dificuldades para sair. Sacou o lateral-esquerdo Bruno Costa, que é mais marcador e estava sem função na equipe, pois o palmeirense Márcio Araújo não subia. Entrou o meia Branquinho, que assumiu a função de armar a equipe, empurrando Paulo Bayer mais para a frente. Paulo saiu do meio para cobrar a lateral. Com essas mudanças, o Furacão passou a ter o domínio da bola e a rondar a área palmeirense. No entanto, não chegou a criar jogadas muito perigosas, a não ser em jogadas de bola parada. Paulo Bayer chegou a arriscar algumas faltas, mas todas pararam nas mãos do goleiro Marcos. O segundo tempo começou complicado para o Palmeiras. Logo aos três minutos, o Tadeu disputou bola no meio de campo com Deivid e seu braço atingiu o rosto do adversário. O palmeirense levou o segundo amarelo (ele já havia recebido um no início da partida, por retardar uma cobrança de falta) e, conseqüentemente, o vermelho. Imediatamente, Carpegiani mexeu no time, tirando o próprio Deivid, um volante, para a entrada do atacante Mithyê. Com esse novo jogador e mais o rápido atacante Maikon Leite,que havia entrado no intervalo, na vaga de Guerrón, o Furacão se tornou muito perigoso, sobretudo nas jogadas pela direita. Aos 10, Maikon fez fila, foi à linha de fundo e cruzou para atrás, na direção de Mithyê, que cabeceou firme, obrigando Marcos a fazer ótima defesa. As mudanças deixaram o time paranaense com apenas um volante, Chico, dois meias, Branquinho e Paulo Bayer e dois atacantes, Maikon Leite e Bruno Mineiro. Se por um lado o gol de Marcos era mais ameaçado, por outro havia espaços para o Palmeiras contra-atacar. E foi assim que o Verdão matou o jogo. Aos 17, Edinho arrancou livre pelo meio e avançou em direção à área até ser brecado com falta. Na cobrança, Marcos Assunção acertou o travessão. Aos 31, Tinga acertou um precioso passe para Ewerthon, que havia entrado há poucos minutos, no lugar de Luan. O atacante recebeu sozinho, já dentro da área, e chutou forte, de pé direito, ampliando o placar.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES