Paz de um lado, confusão de outro: contraste na festa cruzeirense em BH

Enquanto torcedores celebram o título com tranquilidade na Savassi, correria e depredação marcam o início da madrugada na Praça da Estação

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Festa de um lado, confusão do outro. Assim foi a comemoração do título brasileiro do Cruzeiro nas ruas de Belo Horizonte, no início da madrugada desta quinta, pouco depois de o time derrotar o Vitória por 3 a 1, no Barradão. Enquanto o clima de paz marcou a celebração na região da Savassi (assista ao vídeo), houve vandalismo e depredação na Praça da Estação.

Na Savassi, os cruzeirenses se concentraram nos bares para assistir à partida contra o Vitória. Ao fim do jogo, a multidão seguiu para a Praça da Savassi. As ruas da região foram fechadas e, de acordo com estimativa da Polícia Militar, 10 mil pessoas estavam no local. No único incidente registrado, torcedores quebraram janelas de um ônibus que passou pela praça. O restante da celebração aconteceu em paz.

- É bonito demais ver uma festa dos cruzeirenses assim. O Cruzeiro é tricampeão isolado e agora a gente só para de comemorar quando o campeonato acabar. Olha o tanto de gente que tem aqui, cantando, gritando, na paz. É tricampeão, agora eu só saio daqui quando amanhecer - disse Pedro Souza, de 23 anos.

No centro da cidade, a comemoração também começou tranquila, na Praça Sete, tradicional palco de celebrações atleticanas e cruzeirenses na capital mineira. No entanto, quando os torcedores se dirigiram para a vizinha Praça da Estação, houve grande confusão, encerrando cedo a festa que duraria até a madrugada.

Os torcedores reclamaram da ação da polícia, que dispersou a multidão com bombas de gás lacrimogêneo. Houve corre-corre, e dezenas de pessoas deixaram o local chorando. Os mais exaltados quebraram vitrines nos arredores. Pouco depois da 1h da manhã, após a confusão, a praça já estava quase vazia.

- A polícia chegou jogando bomba, para acabar com a festa. Não tem ninguém atrapalhando nada, nenhum tumulto e nenhuma briga. Tem muita gente passando mal por causa dos tiros e das bombas de gás - disse o estudante Ramon, de 16 anos.

Em outro ponto houve a morte de um dos torcedores. Robson Almeida Alves, de 16 anos, caiu da carroceria de uma caminhonete ao passar por uma curva, bateu com a cabeça e não resistiu. Segundo a Polícia Militar, oito pessoas estavam na carroceria - outros dois jovens se machucaram. O motorista do veículo foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos.



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