Pela Indy, Ribeirão Preto pagará US$ 20 milhões e terá circuito de rua

Pela Indy, Ribeirão Preto pagará US$ 20 milhões e terá circuito de rua

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Aos poucos, Ribeirão Preto, no interior paulista, começa a viabilizar o seu projeto para ser palco de uma etapa da Fórmula Indy a partir de 2010. Após diversos encontros entre representantes da cidade e organizadores da categoria, alguns tópicos já ficaram acertados, como a realização da possível prova em um circuito de rua, além do valor que será pago a Indy Racing League (IRL): US$ 20 milhões (ou quase R$ 40 milhões).

Além de ser uma opção dos organizadores, o circuito de rua também evita que Ribeirão Preto modernize um autódromo e, depois da realização da etapa, o local seja pouco utilizado e gere prejuízos. Alguns pontos já foram estudados, mas a cidade ainda mantém em segredo a localização exata que será usada.

"Nós já temos um esboço, mas ainda não divulgamos por conta de questões técnicas. Também queremos manter sigilo neste momento para evitar especulações, já que este é um evento que envolve milhões", explicou Humberto Pereira Lima, secretário de Turismo de Ribeirão Preto.

Se a questão envolvendo o circuito está, teoricamente, bem encaminhada, Ribeirão Preto trabalha para viabilizar os US$ 20 milhões necessários para "comprar" a etapa. Para que a cidade comece a trabalhar na captação dessa verba, um documento deverá ser assinado pelos representantes da Fórmula Indy confirmando a prova no município, fato que deve acontecer nos próximos 15 dias, segundo o representante do município.

A partir desta assinatura, a cidade espera que seu principal argumento se transforme em investimento. Ribeirão Preto se orgulha por ser conhecida como a "capital do etanol", mesmo combustível que é utilizado na Fórmula Indy. Por conta disso, o governo federal, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), deverá viabilizar parte do montante e, dessa forma, promover o combustível no mercado externo.

O restante dos recursos necessários deverá vir da iniciativa privada. Ainda por conta do etanol, Ribeirão Preto espera contar com o apoio da União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica), que tem boa parte dos seus membros localizados justamente na cidade.

"Quem quiser poderá entrar. A indústria [de cana-de-açúcar] quer se mostrar da forma correta. Por isso, de repente elas podem criar uma marca e colocar no evento", analisou o secretário de Turismo de Ribeirão Preto.

Apesar do alto valor a ser pago, a cidade estima em R$ 100 milhões o retorno que poderá alcançar com a prova de Fórmula Indy em suas ruas. Até por isso, os representantes de Ribeirão Preto já falam em, até, estender o vínculo (que ainda nem foi firmado) para seis anos.



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