Seleção “poliglota” pega Itália hoje em busca da união com o técnico Felipão

Com jogadores rodados pela Europa e com várias línguas no currículo, Seleção tenta buscar inspiração para criar grupo forte visando a 2014

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Após derrota na estreia, Felipão busca vitória em seu segundo jogo | Reprodução
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A "Cidade da Paz" recebe nesta quinta-feira um dos clássicos de maior rivalidade do futebol mundial: Brasil x Itália, às 16h30m (de Brasília), em Genebra (Suíça), no segundo compromisso sob a batuta do técnico Luiz Felipe Scolari (derrota por 2 a 1 para a Inglaterra na estreia). O local do confronto é considerado um dos centros mais importantes da diplomacia e da cooperação mundial em razão da presença de organizações como as Nações Unidas. Justamente por batalhar pela união e segurança dos povos e por uma melhor integração que a ONU tem em sua sede as bandeiras de todos os países membros. Na Seleção, não é diferente.

A pouco mais de dois meses da Copa das Confederações, a busca de Scolari é exatamente por uma união estável e segura para que a Seleção possa buscar o hexacampeonato em 2014. Dos 11 prováveis titulares para o confronto diante dos italianos, todos, obviamente, falam o português, idioma do Brasil. Mas também há os que falam inglês, alemão, espanhol, francês e o italiano. Tudo por conta das passagens que já tiveram por vários países da Europa.

Mas a ligação do Brasil com as Nações Unidas não para apenas na coincidência de atuar no país onde fica a sede da organização. Em 2004, o time canarinho foi realizar uma missão da ONU no Haiti: dar alegria ao povo. Naquela ocasião, a região estava passando por uma guerra civil e se encontrava completamente destruída. O goleiro Julio César, titular da Seleção na partida desta quinta-feira, foi um dos atletas que viajaram até o local para participar do amistoso. O treinador da equipe na ocasião era Carlos Alberto Parreira, atual coordenador técnico.

E é justamente com a intenção de dar alegria a um povo, desta vez o brasileiro, com a conquista do hexa que o Brasil encara o desafio desta quinta-feira. Tudo com o objetivo de formar a nova ?Família Scolari?. E a força está na criação de um sistema defensivo que possa conter os rivais. Arma de Felipão.

- Tenho passado a eles que o resultado é importante porque temos que ter no Brasil um pouco mais de força, de crédito, de confiança. E para ter isso, nós temos que ter vitórias. Quando saímos do Brasil em 2002 era o fim do mundo. Nós não tínhamos o resultado. Quando a Copa foi acontecendo, todo mundo foi acreditando. Quando dermos o primeiro passo, o segundo passo, todos vão olhar diferente. Os nossos jogadores terão mais confiança para jogar ? explicou Felipão.

Mas o duelo não será fácil. Para atrapalhar ainda mais, com o grupo completo, o Brasil não vence uma partida de um campeão do mundo desde 2009. O último triunfo aconteceu no dia 14 de novembro. Naquela ocasião, em Doha, no Qatar, a equipe comandada por Dunga derrotou a Inglaterra por 1 a 0, com um gol de Nilmar. De lá para cá, o time disputou outros cinco jogos e caiu em todos. Os adversários foram a Inglaterra (2 a 1), Alemanha (3 a 2), Argentina (duas vezes ? 1 a 0 e 4 a 3) e França (1 a 0).

Felipão aposta em três atacantes e deixa Kaká no banco

No último treino antes do confronto, Felipão apostou na Seleção com três atacantes. Hulk, Neymar e Fred foram os escolhidos do comandante. Além disso, o técnico fez questão de confirmar Fernando como volante de marcação. Hernanes também iniciará a partida na equipe principal.

Hernanes: ?Adversários conseguiram anular qualidade técnica do Brasil?

Avião que levava seleção italiana é atingido por raio em Genebra

Na defesa, o treinador iniciou a atividade com Dante, mas logo em seguida recolocou Thiago Silva no time titular. Sempre ao lado de David Luiz. O meia Kaká é que realmente ficará como opção no banco de reservas. Apesar disso, Felipão admitiu que usará o jogador durante o confronto desta quinta-feira.

- A ideia é utilizá-lo no decorrer do jogo e, quem sabe, iniciar a partida da próxima semana, contra a Rússia. Vamos ver o transcorrer do jogo. Queremos que ele mostre o seu potencial, se está em condições ou não. Observar o ambiente dele com os outros jogadores e a característica dele com os outros jogadores.

Na reestreia pela Seleção, Felipão viu o time cair por 2 a 1 para a Inglaterra, em Wembley. Rooney e Lampard fizeram para o English Team. Fred balançou a rede para o Brasil. Naquela ocasião, o treinador teve apenas um treino para acertar a equipe preferiu utilizar a base deixada por Mano Menezes.



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