Peso de “vice” assusta e aumenta pressão em final no Rio de Janeiro

“Vice de novo” se transformou no bordão dos pesadelos cruzmaltinos

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Vice-campeão. A definição pura e simples é ?segundo melhor classificado em uma competição?. Mas, talvez, não no Rio de Janeiro. A histórica rivalidade entre Flamengo e Vasco e as consecutivas finais entre os clubes fizeram com que o significado de ?vice? se transformasse em algo muito maior, com mais peso e pressão.

?Vice de novo? se transformou no bordão dos pesadelos cruzmaltinos, que rebatem dizendo que quem perdeu mais finais entre os clubes foi o time rubro-negro e fazem questão de afirmar a cada nova conquista ? seja ela diante do Fla ou não ? que ?vice é o c...?.

Ao apito final, neste domingo, um dos lados do Maracanã estará entoando a palavra. Mais uma vez, Flamengo e Vasco, frente a frente, disputando uma final de Carioca. Pela primeira vez, o Novo Maracanã recebe um Clássico dos Milhões decisivo e, às 16h (de Brasília), o estádio passará a ser o centro do Rio de Janeiro.

Representantes das duas torcidas, Thiago Coimbra e Rodrigo Dinamite, fazem parte de uma geração que nunca viu o resultado que não fosse o lado rubro-negro campeão. Os sobrenomes denunciam a relação deles com os clubes da Gávea e de São Januário, respectivamente.

"Se eles estão há 26 anos sem ganhar de nós, acredito que ficarão mais um", brinca Thiago, filho de Zico, eterno ídolo do Flamengo.

Rodrigo, filho de Roberto Dinamite, que completa 60 anos neste domingo, rebate e garante que não tem essa de vice."Sem essa de vice, estou confiante. Querendo ou não, Vasco sempre joga melhor que o Fla", afirma.

Na contagem da reportagem, sem incluir as finais de Taça Guanabara e Taça Rio, respectivamente, primeiro e segundo turnos na antiga fórmula de disputa do Campeonato Carioca, foram 22 decisões entre Flamengo e Vasco, com 11 títulos e 11 vices para cada lado. Então, neste domingo está marcado o desempate.

Idades e visões diferentes

Jovens, Thiago Coimbra e Rodrigo Dinamite não enxergam a final entre Flamengo e Vasco da mesma maneira. Apesar de já ter nascido na última vez em que a equipe de São Januário bateu o Fla em uma final, em 1983, o filho caçula de Zico, que tem 31 anos, era bem pequeno e não se recorda.

"Realmente eu nunca vi o Vasco sendo campeão em cima do Flamengo. Na memória de torcedor, a conquista que mais me marcou foi a de 2001, com aquele gol do Pet. Um gol daquele foi brilhante", disse.

Rodrigo, por sua vez, tem apenas 21 anos e desde que nasceu o Vasco venceu apenas finais de turno em cima do Flamengo:

"O jogo mais marcante foi aquele 5 a 1, do chocolate. Foi um chocolate perto da Páscoa, assim como agora. Espero que se repita (risos). Estava no estádio com meu pai", lembra.



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