Pilar do novo Fla, sócio-torcedor rende só R$ 1,3 milhões em três meses

Clube divulga balancete do primeiro semestre, e números mostram receita de bilheteria de R$ 1,8 mi, menos de um quarto do planejado para o ano

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O Flamengo divulgou nesta sexta-feira, em seu site oficial, os balancetes financeiros dos dois primeiros trimestres de 2013, algo que não acontecia em gestões anteriores do clube. O documento revela números como a arrecadação com o programa de sócio-torcedor até junho, somando R$ 1,38 milhão. Ao lançar o projeto, em 26 de março, o clube divulgou texto com projeções bem mais otimistas: ?de qualquer lugar de país será possível mostrar a verdadeira paixão, que, segundo estudos, pode gerar uma arrecadação de R$ 140 milhões a R$ 600 milhões por ano?.

- É um programa que nos vai fazer sair do buraco e ganhar outro patamar em termos de administração - dizia o presidente Eduardo Bandeira de Mello à época da apresentação do projeto.

O clube segue imbuído em fazer decolar seu programa de sócio-torcedor. Nos jogos, são exibidos nos telões dos estádios vídeos que conclamam os flamenguistas a aderir. Até o momento, o Flamengo já conta com quase 35 mil inscritos em seu programa. A expectativa da diretoria era conseguir, até o fim de 2013, cerca de 200 mil adesões.

Mais detalhes do balanço

Outro fator em baixa é a receita de bilheteria, que deixou a desejar no primeiro semestre, enquanto as novas arenas remodeladas para a Copa do Mundo permaneceram fechadas - fato agravado pela interdição do Engenhão. De acordo com o balancete, o clube arrecadou R$ 1,8 milhão até junho de 2013. No mesmo mês no ano anterior, o valor era de R$ 5,2 milhões. Segundo o orçamento para 2013, após ajustes feitos pela nova gestão, o clube pretende arrecadar R$ 8 milhões com bilheteria até o fim da temporada, estimativa que, em abril, era de R$ 14 milhões.

O marketing apresentou um pequeno aumento de receita, passando de R$ 17,4 milhões para R$ 19,6 milhões. A receita operacional bruta, que em junho de 2012 era de R$ 96 milhões, foi para R$ 106 milhões. O déficit no período caiu de R$ 16 milhões para R$ 10,3 milhões.

No item 9 do balancete de junho de 2013, estão descritas contas a pagar com ?negociação de atletas?, reduzidas de R$ 23,8 milhões para R$ 7,7 milhões desde dezembro de 2012. No mesmo período, os direitos de imagem a pagar caíram de R$ 50 milhões para R$ 13 milhões. As luvas foram de R$ 1,6 milhões para R$ 523 mil, enquanto a ?intermediação de atletas? subiu de R$ 6,6 milhões para R$ 10,9 milhões. A ?ajuda de custo? também sofreu redução de R$ 1,6 milhão para R$ 584 mil, e o total de contas a pagar no mesmo item registra queda de R$ 113 milhões para R$ 60 milhões.

O item 16, que trata de ?despesas operacionais?, aponta R$ 30,9 milhões gastos com salários em junho de 2013, número que em junho de 2012 era de R$ 28,8 milhões. Nas ?despesas gerais?, o gasto com água e esgoto deu um salto de R$ 784 mil para R$ 1,8 milhão. O total de despesas operacionais pulou de R$ 42 milhões em junho de 2012 para R$ 47 milhões no mesmo mês deste ano, de acordo com o balancete.



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