Poliana Okimoto vira a rainha das maratonas aquáticas

Brasileira de 26 anos, que há quatro temia tubarões e baleias, faz história ao conquistar, nos Emirados Árabes, o circuito da Copa do Mundo

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 Aos 7 anos, Poliana Okimoto só queria ser como o irmão mais velho. Ficava de olho comprido nas raias ao lado, onde André treinava na equipe principal da Academia Munhoz, em São Paulo. Ia para casa certa de que era tão ruim como nadadora que jamais seria chamada. O tempo provou o contrário.

Ela ganhou um lugar na seleção brasileira, medalhas em Sul-Americanos, bateu recordes, mas faltava fôlego para continuar. A esperança de sonhar com pódios em Mundiais e Olimpíadas ressurgiu no mar.

No ambiente que mais temia desde a infância. E foi lá, vencendo a resistência inicial ao novo desafio e o medo dos bichos, que ela ganhou status de estrela, confirmado com a conquista do inédito título do circuito da Copa do Mundo, nesta quarta-feira, no mar agitado de Sharjah, nos Emirados Árabes.

Poliana só precisava cair na água e completar a prova no tempo limite, meia hora depois da vencedora. Fez muito mais que isso. Mesmo no mar mexido, ganhou a prova, embolsou mais um ouro e fechou o circuito da melhor forma possível. - Hoje o mar estava muito agitado, mas eu estou muito feliz. Foi uma superação. Eu nem precisava ganhar a prova, mas queria muito vencer e me superei mais uma vez - afirmou Poliana, logo após a prova, em entrevista ao SporTV.



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