Portuguesa entra na Justiça Comum contra rebaixamento para a Série B

A Potuguesa foi rebaixada para a Série B após julgamento no STJD por conta da escalação irregular do jogador Héverton no Brasileirão

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A Portuguesa demorou, mas entrou nesta quarta-feira com um processo junto à Justiça Comum para reverter o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Coube ao presidente do clube, Ilídio Lico, e ao advogado Orlando Cordeiro de Barros explicarem a decisão que pode causar punições ao clube conforme normas da Fifa.

"A Justiça Comum é diferente. Não é como a Justiça Desportiva. A expectativa é voltar (para a Série A). Vamos rezar para que tudo corra como a gente queira", afirmou Ilídio Lico, à versão online do Jornal Lance!.

A Potuguesa foi rebaixada para a Série B após julgamento no STJD por conta da escalação irregular do jogador Héverton na última rodada do Brasileiro, contra o Grêmio. Punido em quatro pontos, o clube acabou ultrapassado pelo Fluminense, que assim se livrou do rebaixamento.

Segundo o advogado Orlando Cordeiro de Barros, em entrevista á Sportv, a decisão foi tomada após fracasso nas negociações com a CBF no acerto de cotas para a disputa da Série B.

"Esse imbróglio não interessa a ninguém. A Portuguesa não quer atrapalhar o Campeonato Brasileiro. A Portuguesa tentou que isso não ocorresse. Hoje está na Série B com uma cota ínfima, e o clube está passando por necessidades financeiras por conta desse imbróglio", explicou.

"Vamos dizer que em tese a Portuguesa tenha errado administrativamente. Há uma culpa de Portuguesa e de CBF. Acho que o bom senso e a conciliação está aberta e a razoabilidade nesse quesito deveria prevalecer. Estamos abertos a conversar e a chegar a um bom termo, não queremos discussões nem briga. Queremos nossos direitos", completou.

A CBF vai esperar mais informações sobre a ação para definir a defesa. A Fifa já enviou notificações à entidade quetionando sobre o caso e pedindo esforços para que a determinação da Justiça esportiva prevaleça. A entidade mundial prevê punição a confederações nacionais e clubes em caso de decisões a Justiça Comum.

Segundo o advogado da Portuguesa, o clube está bem resguardado para possíveis sanções. ?Um clube que conquista coisas dentro de campo e acaba rebaixado da maneira como foi a injustiça já existe, não há nada mais a perder. Não vejo nenhum tipo de retaliação jurídica possível para isso. Uma coisa é não concordarem ou não aceitarem. Mas o que importa é o que está na constituição federal, e não no regulamento da Fifa. Se ocorrer alguma sanção, vamos brigar e estamos conscientes disso. O que não podemos é ficar calados sobre o que aconteceu, seria aceitar o que não podemos aceitar?, explicou Orlando Cordeiro de Barros ao Sportv.



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