Um complexo impasse permeia diversas esferas do futebol inglês, inclusive envolvendo o governo britânico, e atinge uma magnitude financeira de aproximadamente £5,7 bilhões. A Premier League, que lidera a elite do Campeonato Inglês, recusou-se a direcionar £900 milhões para a English Football League, responsável por 72 clubes distribuídos em três divisões, ao longo dos próximos cinco anos.
10 CLUBES OPTARAM POR NÃO DEPOSITAR: Segundo a mídia britânica, pelo menos 10 clubes da Premier League optaram por não alocar essa quantia para as divisões inferiores. Entre eles estão, Arsenal, Chelsea, Liverpool e Tottenham. Na reunião realizada na última segunda-feira, o tema foi abordado, porém, diante da resistência expressiva, a votação sequer ocorreu.
MECANISMO DE SOLIDARIEDADE: Foi Richard Masters, CEO da Premier League, quem propôs a oferta de 900 milhões de libras (equivalente a R$ 5,7 bilhões) aos clubes da liga principal da Inglaterra. Esse repasse visava estabelecer um mecanismo de solidariedade dentro da estrutura hierárquica do futebol inglês. Para ser aprovada, a proposta requer o consentimento de pelo menos 14 dos 20 membros da Premier League.
GOVERNO BRITÂNICO ALERTOU A PREMIER LEAGUE: A questão tornou-se significativa quando o governo do Reino Unido interveio e buscou influenciar um acordo nesta semana. A secretária de Cultura, Lucy Frazer, dedicou as últimas semanas a reuniões com representantes da Premier League e da EFL, segundo relatos da imprensa local, numa tentativa de evitar a necessidade de intervenção governamental. Há mais de dois anos, o governo britânico alertou a Premier League sobre a necessidade de aumentar os repasses de recursos para as divisões inferiores do futebol, visando garantir a estabilidade de todas as organizações envolvidas.
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