Produção de mascote da Copa gera polêmica

União sindical acusa empresa chinesa, que produz o leopardo Zukumi, de explorar os seus trabalhadores

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O leopardo Zukumi é o mascote da Copa. | g1
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A principal união sindical sul-africana (Cosatu) denunciou nesta terça-feira que os mascotes oficiais da Copa do Mundo são produzidos por um empresa chinesa que explora seus trabalhadores, com a conivência da Fifa e graças a um contrato que traz lucros a um membro do Parlamento.

A Cosatu repete seu apelo para que todos os produtos ligados ao Mundial sejam produzidos na África do Sul para que possamos criar postos de trabalho e herdar um legado do torneio - disse hoje a organização por meio de um comunicado.

Enquanto a África do Sul tem um índice oficial de desemprego de 25%, dezenas de milhares de reproduções do leopardo Zukumi, o mascote do evento, são produzidas por uma empresa chinesa que paga US$ 3 (R$ 5,52) por uma jornada de trabalho de 13 horas.

Segundo a Cosatu, Shiaan Bin Huang, "que ironicamente trabalha no comitê de desenvolvimento econômico do Parlamento sul-africano, é dono da empresa Ascendo Industrial, que chegou a um acordo com a companhia chinesa para comercializar os mascotes na África do Sul".

Segundo o acordo, "os produtos elaborados na China pela Shanghai Fashion Plastic Products & Gifts e distribuídos na África do Sul pela Ascendo Industrial, geram lucro de 130% por cada boneco. "Ainda mais preocupante", diz o comunicado, é que o contrato "foi aprovado pela Fifa".



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