Renato Gaúcho pede demissão e não é mais o técnico do Grêmio

Renato Gaúcho não resistiu a eliminação da terceira fase da Libertadores na noite de quarta-feira (14). Portaluppi pediu demissão na manhã de hoje após o Grêmio perder os dois jogos para o Independiente del Vallle por 2x1.

Segundo informações, os jogadores souberam da decisão antes do treino na tarde de hoje no CT Luiz Carvalho. Renato, que está isolado em um hotel após ter testado positivo para Covid-19 ligou para o presidente do Grêmio Romildo Bolzan e comunicou a sua decisão. O mandatário se pronunciará oficialmente sobre a saída do treinador em entrevista coletiva ainda nesta quinta-feira.

Já pela manhã, a diretoria se reuniu para debater o futuro do treinador. Participaram o CEO Carlos Amodeo e os membros do Conselho de Administração, presidido por Romildo Bolzan e os seis vice-presidentes: Marcos Herrmann, Cláudio Oderich, Paulo Luz, Duda Kroeff, Guto Peixoto e Adalberto Preis.

Renato Gaúcho e Grêmio entraram em um acordo após derrota para o Dell Vale - Foto: Lucas Bubols/ge.globo

Logo após a eliminação do clube na terceira fase da Libertadores, com nova derrota para o Independiente del Valle, Renato foi alvo de cobranças e contestações internas e externas. Ainda na noite de quarta, o vice-presidente Cláudio Oderich revelou que as avaliações internas ocorreriam de "cabeça fria" e que nada estava descartado.

A pressão sobre Renato já existia durante as conversas para a renovação, no início de março, com correntes internas do clube se posicionando contra a permanência. Contratado em setembro de 2016, Renato está há mais de quatro anos e meio no cargo. Ele se tornou o técnico da elite do futebol brasileiro por mais tempo no comando de uma equipe.

Em sua terceira passagem, Renato virou também o técnico com mais jogos na história do Grêmio e ganhou uma estátua na Arena. Além de conquistar os títulos da Copa do Brasil (2016), da Libertadores (2017), da Recopa Sul-Americana (2018), de três estaduais (2018, 2019 e 2020) e uma Recopa Gaúcha (2019).