Ricardo Teixeira compra uma casa na Europa para se esconder de Justiça

Presidente da CBF entre janeiro de 1989 e março de 2012, Ricardo Teixeira acumulou várias polêmicas e acusações de corrupção durante a sua gestão.

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Nada como uma casa de montanha em um próspero e turístico país europeu, não? Pois é, matéria exclusiva do "Jornal da Record" revela a residência onde o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira decidiu passar alguns meses por ano, no Principado de Andorra.

A escolha de Teixeira, porém, pouco tem a ver com as belezas do local. Isso porque Andorra também é um dos mais conhecidos paraísos fiscais do mundo, de maneira que lá ele está protegido de problemas com a Justiça, tem garantido o sigilo bancário e ainda não paga impostos.

Andorra é um país de menos de 100 mil habitantes localizado entre a Espanha e a França, que ocupa uma área de menos de 470 km². Trata-se do sexto menor país do continente.

Presidente da CBF entre janeiro de 1989 e março de 2012, Ricardo Teixeira acumulou várias polêmicas e acusações de corrupção durante a sua gestão. No ano passado, por exemplo, a Justiça Suiça divulgou detalhes de uma investigação que mostram que ele e o sogro João Havelange, ex-presidente da Fifa, receberam mais de R$ 45 mil em propinas.

Para conseguir o direito de residir em Andorra, o ex-dirigente investiu 400 mil euros no país, de acordo com uma rádio catalã. O valor corresponde a cerca de R$ 1,2 milhão.

Além do chalé, Teixeira também adquiriu este prédio. Depois de deixar a Fifa, ele optou por morar em Miami.

Quem deu a "dica" de Andorra para o brasileiro foi Sandro Rosell, presidente do Barcelona. Eles se conhecem há anos, desde quando o espanhol dirigia a Nike no Brasil, fechando o primeiro contrato milionário de patrocínio da CBF, em 1996.

Eles, inclusive, teriam lucrado juntos em diversos negócios. Um deles é o desvio de cachês de amistosos da seleção brasileira. No caso de um jogo entre Brasil e Portugal realizado em novembro de 2008 em Brasília, a empresa de Rosell é acusada de receber dinheiro público, mas repassado as despesas do duelo para a Federação Brasiliense de Futebol.



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