Ronaldo: fim de carreira não terá aviso prévio

Na última terça-feira, Ronaldo completou 100 dias sem entrar em campo pelo Corinthians

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Na última terça-feira, Ronaldo completou 100 dias sem entrar em campo pelo Corinthians. O atacante, visivelmente acima do peso, trabalha duro para emagrecer e vestir a camisa do clube diante do Vitória, no próximo dia 29, embora ainda não saiba se será possível. Calado até então, o Fenômeno confessou, em entrevista à "TV Globo", que tem brigado com a balança e com o corpo para ter bom rendimento novamente, explicou que sua vida social não atrapalha o trabalho como jogador, admitiu que já está triste por saber que o fim da carreira se aproxima e que, quando pendurar as chuteiras, não marcará data, será repentinamente. Confira os principais trechos da exclusiva do craque ao repórter Mauro Naves.

Expectativa de estar em campo contra o Vitória, dia 29

"A projeção que fizemos foi para esse jogo, mas não podemos iludir o torcedor. Eu tenho que voltar a jogar quando estiver bem. Uma vez em campo, serei cobrado como grande jogador que sempre fui. É preciso ir com calma, agora tenho que perder um pouco de peso e adquirir ritmo de jogo, inclusive nos treinamentos. A briga é com a balança, com as dores que tenho. Preciso emagrecer um pouquinho e voltar com tudo".

Dificuldade para retomar a forma ideal

"Não tem uma coisa específica que atrapalhe, senão seria fácil cortar isso. Em relação ao peso é simples. Fiquei dois meses com a dor no púbis. A volta é difícil. Imagina ficar sem treinar, é natural o aumento do peso e do percentual de gordura. Estou treinando com o grupo há dez dias".

Vida social atrapalha?

"Não, minha vida social fica em segundo plano. Minha carreira foi projetada como prioridade absoluta. Não vou a um evento se eu tenho treino pela manhã".

Ciente de que o fim da carreira se aproxima e triste por isso

"Não está doendo, está dando uma tristezazinha. Vivi a vida toda dentro do futebol, e está chegando cada vez mais perto o fim da carreira. Mas vamos fazer um último sacrifício para terminar o ano bem e decidir depois se continuo no ano que vem".

Sem aviso prévio para pendurar as chuteiras

"Não quero projetar o fim. Vai ser uma vez só que eu vou falar, porque vou sofrer menos. Não quero marcar uma data para encerrar a carreira. Eu quero chegar e depois de um jogo falar: deu para mim. Isso pode acontecer na próxima partida, mas vou me esforçar para que até o fim do ano esse sacrifício seja uma recompensa para o torcedor. Ele merece todo meu esforço".



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