Felipão diz que seleção brasileira não está “nem aí” com onda de protestos

“Quem tem de construir estradas não é o jogador de futebol, nem a CBF - é o governo”, argumentou.

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Técnico alerta jogadores ao falarem sobre protestos | Getty Images
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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo divulgada nesta segunda-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari descartou qualquer efeito dos protestos populares no Brasil sobre os jogadores da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo. Segundo o treinador, uma eventual manifestação contrária ao torneio ?não respinga nada? nos convocados.

?Os jogadores?, segundo Felipão, ?não estão nem aí para isso?, embora o treinador tenha relembrado manifestações dos jogadores durante a Copa das Confederações, em 2013. O treinador ainda afirmou que não há apreensão a respeito de possíveis protestos durante o Mundial, assim como não houve com o evento-teste do ano anterior.

Felipão ainda isentou a Seleção Brasileira de responsabilidade em questões sociais, lembrando a função de policiais e governantes. ?Quem tem de construir estradas não é o jogador de futebol, nem a CBF - é o governo?, argumentou. ?Nós (Seleção) só temos de explicar a eles (população) que a função deles (jogadores) é jogar bola?, completou.

Ainda na entrevista, o treinador deu liberdade para que os jogadores comentem a respeito das manifestações, utilizando por exemplo as redes sociais. Mas pediu responsabilidade nos comentários. ?Pode se manifestar, mas não é opinião da CBF. É opinião pessoal do jogador. E que ele assuma a responsabilidade disso?, completou.



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