Seleção olímpica sub-21 vence time dos EUA em Brasília por 3 x 0

O lance-chave da partida aconteceu logo aos 3 minutos do primeiro tempo.

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A seleção brasileira das Olimpíadas, formada por jadores com até 21 anos enfrentou o time do Estados Unidos sub-23 em Brasília e venceu com tranquilidade.

Com um gol de Luan após falha bizarra do goleiro rival, o time comandado por Alexandre Gallo venceu o amistoso realizado nesta segunda-feira no estádio Mané Garrincha, em Brasília, por 3 a 0 – Douglas Coutinho e Vinicius Araújo completaram o marcador. O placar não diz o que foi o jogo, que foi bem equilibrado.

O lance-chave da partida aconteceu logo aos 3 minutos do primeiro tempo. Depois de um recuo do zagueiro, o goleiro Cropper tentou dominar e deixou a bola escapar. Atento, o gremista Luan chegou rápido à bola, deu um drible da vaca no rival e tocou para o gol vazio.

Foi a jogada que definiu uma partida bastante disputada, em que os EUA buscaram o empate a todo momento e seguravam bem o Brasil na defesa. Somente na etapa final, quando os rivais mostravam sinais de cansaço, a seleção ampliou, com Douglas Coutinho e Vinicius Araújo.

A vitória é importante para o time que servirá de base para os Jogos Olímipcos de 2016, no Rio.

Ainda que a diferença dessa vez tenha sido de apenas dois anos de idade, o teste foi mais duro e mais importante que o de sexta passada, quando o time ganhou da Bolívia profissional por 3 a 1, em Cuiabá.

Fases do jogo: Qualquer planejamento dos dois técnicos foi abalado pelo gol de Luan, que deu ao Brasil o melhor começo possível.

A vantagem ajudou, mas não garantiu tranquilidade ao Brasil, que teve dificuldade de criar jogadas coletivas. As melhores chances verde-amarelas no primeiro tempo, por exemplo, foram com Talisca e Ademílson após lances individuais. Foi só no segundo que Fabinho aproveitou uma tabela na entrada da área para chutar mal.

Os EUA, em compensação, atacaram com mais organização. Como o Brasil, apostaram em uma efetiva marcação na saída de bola. Ao contrário do Brasil, no entanto, conseguiram encontrar falhas no sistema defensivo alheio, aproveitando que Dória e Wallace deixavam muitos espaços no meio da área.

Ainda assim, o time visitante não conseguiu empatar. Foram pelo menos três chances claras desperdiçadas, o que deu tranquilidade ao Brasil para continuar tentando à sua maneira. Quando os EUA já davam sinais claros de cansaço, Douglas Coutinho aproveitou-se de cruzamento de Vinicíus Araújo e fez de cabeça.

Minutos depois, Felipe Gedoz fez jogada pelo meio e lançou Vinicius Araújo, que tocou na saída do goleiro Cropper e fez o dele, completando o marcador.

Melhor: Luan. Atacante gremista aproveitou-se com inteligência do lance mais decisivo do jogo, aliando atenção a categoria para roubar a bola do goleiro antes de marcar o gol. Morris e todo o sistema defensivo norte-americana também merecem lembrança.

Pior: Cropper. O time sub-23 dos Estados Unidos mostrou uma organização invejável em campo, com uma marcação ajeitada e muita agilidade na transição para o ataque. Tudo isso, porém, foi comprometido com um erro bobo do goleiro logo no comecinho do jogo, que comprometeu o placar do confronto.

Chave do jogo: Falta de pontaria dos EUA. Mais experiente, melhor armado na defesa, time norte-americano criou pelo menos três chances claras de gol. No primeiro tempo, Morris pisou na bola dentro da pequena área, sozinho. No segundo Mario Rodriguez furou na marca do pênalti e depois passou vergonha ao tentar um toque de letra, sem sucesso, debaixo das traves.

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