Em jogo estranho, Palmeiras e Azulão ficam apenas no 0

A tarde deste domingo se desenhava alviverde, mas o fim ficou longe do esperado

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Barcos não esteve em tarde inspirada no Pacaembu | Luis Moura
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A tarde deste domingo se desenhava alviverde, mas o fim ficou longe do esperado. Com recorde de público no Pacaembu nesta temporada ? 19.437 pagantes ? o Palmeiras ficou no 0 a 0 com o São Caetano em um jogo estranho, daqueles atípicos. Marcos Assunção não acertou quase nada, Barcos jogou mal e o Verdão esteve longe de suas melhores atuações. De bom, apenas a volta de Valdivia depois de seis jogos fora. O Mago entrou no intervalo, na vaga de Daniel Carvalho.

O Palmeiras sofreu com a forte marcação do São Caetano e quase saiu derrotado após dois contra-ataques no segundo tempo, ambos salvos por Deola. Com o empate, o time de Luiz Felipe Scolari vai a 26 pontos e fica em terceiro lugar, ainda invicto e aumentando sua série sem perder para 17 jogos oficiais ? sem contar o amistoso do começo do ano com o Ajax.

Já o Azulão, bastante satisfeito com o empate sem gols, vai a 14 pontos e fica em 11º. A equipe de Márcio Araújo foi forte no sistema defensivo e irritou os palmeirenses com excesso de cera no segundo tempo.

O Palmeiras volta a jogar no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. Já o São Caetano recebe o Mirassol também no domingo, às 18h30m.

O Palmeiras volta a campo domingo que vem, contra o Botafogo-SP, às 16h (horário de Brasília), em Ribeirão Preto. Já o São Caetano, também no domingo, mas às 18h30m (horário de Brasília), recebe o Mirassol.

Ficou no quase

A costumeira pressão no começo dos jogos do Palmeiras foi neutralizada pelo congestionamento no meio de campo armado pelo São Caetano. Com dois volantes plantados e três meias em linha um pouco mais à frente, a equipe de Márcio Araújo forçou o Verdão a apostar na ligação direta entre defesa e ataque. Com Daniel Carvalho muito marcado, coube a Márcio Araújo e João Vitor o papel da armação de jogadas do Verdão.

Lá na frente, Hernán Barcos se irritava a cada chute errado. O argentino, que entrou em campo com o filho Emílio, criou duas chances, uma com cada pé, mas passou longe de suas melhores exibições. Já Maikon Leite, caindo mais pelo lado esquerdo, praticamente não apareceu.

Mesmo assim, o Palmeiras logo tomou o controle do jogo. Quando o Azulão teve a bola, não soube o que fazer com ela. Geovane ficou isolado no ataque, sem ajuda dos meias. Apesar do domínio, o Verdão tinha problemas para finalizar. Parecia que não era dia da bola entrar para a equipe de Luiz Felipe Scolari.

Dois lances comprovam essa tese. De falta, Daniel Carvalho exigiu defesa dificílima de Luiz, que espalmou a bola nos pés de Barcos ? o argentino chutou com força, mas o goleiro do Azulão fez milagre ao desviar com o pé. Minutos depois, foi a vez de Henrique ter a bola quase em cima da linha final e esbarrar em Luiz. A torcida se empolgou, mas esfriou após o susto de uma bola na trave de Marcelo Costa, no único bom lance do São Caetano no primeiro tempo.

Mago volta, mas Palmeiras não engrena

Logo que o Palmeiras subiu ao gramado para o segundo tempo, a torcida se mostrou bem mais animada e passou a gritar. O motivo? Valdivia. Depois de seis jogos fora do time, para recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, o Mago entrou na vaga de Daniel Carvalho e voltou endiabrado. Logo no primeiro toque na bola, calcanhar para Maikon Leite. O camisa 10 do Verdão queria jogo.

O ímpeto, porém, durou pouco. O jogo seguiu amarrado, igualzinho ao primeiro tempo. Felipão tentou abrir o time ao lançar Patrik no lugar de João Vitor, substituição que deu maior volume de jogo ao Palmeiras. Mas os erros constantes nos passes derrubaram a estratégia alviverde. Dia atípico de Marcos Assunção, que acertou pouca coisa. Só Márcio Araújo produziu, mas não o suficiente para fazer o Verdão abrir o placar.

O São Caetano viveu de contra-ataques esporádicos, e por isso o Palmeiras passou a martelar. Só que a cada bola perdida, os palmeirenses se irritavam mais. Até Barcos foi ?cornetado? quando perdeu um gol que não costuma errar, chutando a bola no tobogã do Pacaembu.

Com o relógio a favor, o Azulão valorizou a posse de bola e fez o que pôde para ganhar tempo ? inclusive cera. O goleiro Luiz, experiente, não fez qualquer questão de apressar a partida. E mesmo com tudo isso, foi o time do ABC quem quase venceu o jogo. Em dois chutes consecutivos, um de Geovane e outro de Isael, o goleiro Deola salvou o Palmeiras e teve o nome gritado pela torcida. Não era dia do Verdão, mas ao menos a invencibilidade continua por pelo menos mais uma semana.



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