Vice assume e diz não ter ambição de assumir presidência da CBF

Ele afirmou não suspeitar nem de Marin nem de Del Nero

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O catarinense Delfim de Pádua Peixoto Filho, 74 anos, tornou-se o vice-presidente mais velho da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após o afastamento de José Maria Marin.

Ele é o primeiro na linha de sucessão da confederação caso presidente, Marco Polo Del Nero, deixe o cargo.

Peixoto afirmou que tem não tem ambição de assumir a presidência da CBF e ressaltou, contudo, que está pronto para comandar a confederação caso suspeitas contra Del Nero tornem insustentável a permanência dele na chefia da instituição.

De acordo com investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um alto membro da Fifa, Conmebol e da CBF dividiu com Marin e Ricardo Teixeira propinas pagas em negociações de direitos sobre a Copa do Brasil e a Copa América.

Del Nero não é citado nominalmente em documentos já divulgados. Contudo, todos os indícios levam a crer que ele seria o terceiro membro da confederação beneficiado com os pagamentos ilegais.

Peixoto, porém, disse não suspeitar nem de Marin nem de Del Nero. Mesmo assim, pediu uma investigação rigorosa sobre tudo o que envolve a CBF. Segundo ele, quem errou precisa ser punido.

O atual vice-presidente da confederação disse ainda que, caso a entidade precise de uma nova administração, pode contar com ele.

"Continuo confiando que tudo não passa de um mal entendido. Sou advogado. Sei que não podemos condenar ninguém por antecipação. Agora, é importante que tudo seja apurado", declarou Peixoto.

"É fato que sou o primeiro na linha de sucessão da presidência da CBF hoje. Não tenho ambição em ser presidente, mas nunca vou me omitir. Estou preparado."O catarinense só exige transparência da CBF quanto a apuração das suspeitas. Para ele, Del Nero precisa convocar uma assembleia geral e se explicar.

Segundo Peixoto, todos os membros da CBF têm o direito de saber se houve mesmo pagamentos de propina em negociações realizadas pela entidade."Sou daquelas pessoas que reconhece um amigo. Sou amigo nas horas boas e nas horas ruins. Mas não compactuo com corrupção", concluiu Delfim. "Essa administração prometeu mudar o futebol brasileiro. Espero que continue assim."



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