Zagallo defende Dunga e concorda que não há vaga para Ronaldinho na Seleção

Zagallo acha que modo de jogar de Ronaldinho não se adapta ao estilo de jogo proposto por Dunga na Seleção

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Zagallo | Terra
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O técnico da Seleção Brasileira, Dunga, ganhou um aliado na discussão sobre se Ronaldinho deve ser convocado para a Copa do Mundo da África do Sul. O tetracampeão Mário Jorge Lobo Zagallo acredita que o treinador está certo em deixar o meia do Milan fora da Copa.

Para Zagallo, o atleta nunca jogou pelo Brasil o que mostrava nos clubes por onde passou. "Ele é tecnicamente habilidoso, demonstrou sua capacidade no Barcelona, ganhou chuteira e bola de ouro. No momento do seu maior apogeu ele não teve (na Seleção) a mesma atuação que teve no Barcelona", disse Zagallo nesta sexta-feira. "No Barcelona e no Milan ele joga mais pela esquerda. Na função de homem de meio-de-campo ele deixa a desejar.

Dentro da Seleção ele não demonstrou toda sua capacidade, infelizmente." A lista final do Brasil para a Copa deve ser anunciada por Dunga no mês de maio. Ronaldinho, que jogou pela última vez pelo Brasil em abril do ano passado, voltou a ter boas apresentações pelo Milan este ano, aumentando as especulações sobre sua volta à Seleção. Porém, ele ficou fora da lista de convocados para o amistoso contra a Irlanda, na próxima terça-feira, em Londres.

Dunga demonstrou irritação com as perguntas sobre Ronaldinho neste mês e afirmou que nesse momento, o jogador do Milan não faz parte dos planos. Ronaldinho disputou como titular a Copa de 2002, quando a equipe comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari sagrou-se campeã. Quatro anos depois, com Carlos Alberto Parreira no comando, o meia também esteve no time que acabou eliminado nas quartas-de-final. "Ele joga numa faixa de campo como ponta esquerda.

Onde ele vai jogar na Seleção Brasileira? É difícil arrumar um espaço.", destacou Zagallo, campeão mundial como jogador em 1958 e 1962, como técnico em 1970 e como auxiliar em 1994. "Não quero prejudicar ninguém. O treinador tem que ter tranquilidade e jogo de cintura. O Felipão demonstrou isso com o Romário em 2002", completou ele, lembrando da pressão pela convocação de Romário à época.



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