Zinho diz que saiu do Flamengo porque “não ia ter a caneta para assinar”

Zinho participou da transição com a nova gestão e passou detalhes do planejamento do clube.

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A passagem de Zinho pelo Flamengo chegou ao fim. Nesta sexta-feira, o ex-diretor de futebol concedeu entrevista no Ninho do Urubu para explicar o seu desligamento do futebol rubro-negro. Frustado, ele disse que o profissionalismo pesou na hora de dar uma resposta para nova diretoria.

"Não estou feliz, gostaria muito de permanecer continuando o processo que começou em 11 de maio, mas infelizmente as condições de trabalho não seriam as mesmas pelo convite que foi feito pela nova gestão. Nós dialogamos por esse período, passei as coisas que permanecessem, mas dentro da filosofia não seriam. Quero deixar claro que não sou eu que não quero ficar. As condições que fizeram isso. Não é não querer ficar no trabalho no Flamengo. Gostaria de ficar dentro daquilo que vinham desenvolvendo, dentor do trabalho de sete meses. E não foi fácil. Peguei o barco no meio do caminho, em muitos momentos fiquei sozinho. Acreditava que nesse trabalho iniciando do zero, dentro do que foi implantado nesse período, de profissionalismo, serieadade, de conduta, e isso foi feito. Com a nova gestão, com dinheiro, achei que isso poderia sair", disse o dirigente.

Zinho tem contrato com o Flamento até o próximo dia 31. Ele não aceitou o convite da gestão de Eduardo Bandeira de Mello para ser gerente de futebol. Um dos motivos está na falta de autonomia nos momentos decisivos. Somados a isto, ele teria uma redução salarial.

"Eu não ia ter a caneta para assinar. Não podia aceitar isso. Após tudo que passei, os problemas que administrei, não poderia ficar no cargo que me foi oferecido. Sou rubro-negro de coração, mas profissionalismo falou mais alto que a paixão", salientou Zinho.

Zinho participou da transição com a nova gestão e passou detalhes do planejamento do clube, como pré-temporada, situação contratual de jogadores e até de reforços.

O dirigente chegou ao clube em maio para ser homem-forte do futebol. De cara, ele teve de encarar a crise com Ronaldinho. Depois, ainda se desgastou no Caso Adriano. Zinho acumulou funções no Fla e foi elogiado no cargo. Ele fez um balanço positivo da sua passagem pela Gávea. Ressalta o reconhecimento dos torcedores.

"Saio de cabeça erguida. Acho que fiz o meu trabalho, mostrei, tenho o reconhecimento dos torcedores na rua. Em respeito aos torcedores não aceitei essa nova função. Para a rua, para vocês (imprensa), continuaria com o mesmo comando e não exerceria a mesma função", completou.



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