Crime bárbaro, não se pode nem mais trabalhar em paz.

Crime bárbaro, não se pode nem mais trabalhar em paz.

Décio Sá Jornalista Assassinado | Arquivo Internet
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O jornalista Décio Sá, morto a tiros na noite desta segunda-feira (23), dentro de um bar em São Luís, será enterrado nesta terça-feira, às 16h, no cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar (MA). O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, afirmou nesta manhã que a morte do jornalista "sem dúvida foi encomendada".

Décio Sá levou seis tiros de um homem que estava em uma motocicleta. Segundo a polícia, o assassino desceu da moto, atravessou a pista e foi até o bar onde estava o jornalista e disparou seis tiros contra ele. Um outro homem ficou aguardando o criminoso do outro lado da pista.

Mapa crime jornalista (Foto: Editoria de Arte/G1)

Segundo o perito Jucy Ericeira, o jornalista recebeu seis tiros pelas costas, sendo quatro na cabeça e dois nas costas. A perícia constatou que os tiros foram disparados de uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia. Após o crime, a polícia encontrou em um morro o carregador de uma pistola que seria compatível com os projéteis retirados pela perícia do corpo do jornalista. O 8º Batalhão da Polícia Militar respondeu ao chamado entre 22h15 e 22h20.

Décio Sá tinha 42 anos e há 17 trabalhava na editoria de política do jornal "O Estado do Maranhão", do Sistema Mirante de Comunicação. Ele era autor de um dos blogs mais acessados do Maranhão. Décio Sá deixa uma filha de 8 anos e a mulher grávida de dois meses. O corpo do jornalista está sendo velado na Pax União, no Centro de São Luís. O governo do Estado divulgou nota lamentando o ocorrido e repudiando a ação bárbara e cruel do crime.

"Foi um crime muito ousado. Foi um crime encomendado. As pessoas que entraram no bar vieram com a intenção de executar o jornalista Décio Sá. As pessoas que testemunharam o fato disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara", disse o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

De acordo com informações de testemunhas, Décio Sá teria entrado no bar e pedido caranguejo. Pouco depois, seu celular tocou e ele saiu para atender. Na volta, foi surpreendido por um homem de grande porte, que teria disparado os tiros contra a vítima. O suspeito teria corrido para o morro e passado por um grupo de pessoas, que realizava um culto evangélico, antes de sumir.

Segundo o secretário "o crime foi feito por profissionais, foi tudo planejado, toda a dinâmica do crime, a rota de fuga e o momento da abordagem, detalhes que mostram que foi o crime planejado, mas que deixou rastros. Estamos montando uma força-tarefa para elucidação rápida desse crime, que não pode ficar impune", afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com



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