Greve dos Correios deixa 150 mil cartas encalhadas no Piauí

O Piauí é um desses, representado pelas cidades de Teresina, Floriano, Parnaíba e Picos

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Iniciada no último dia 16, a greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) continua em todo o país. Segundo informações da estatal, 34,6 milhões de correspondências já estão em condições de atraso de envio, além de 339.000 encomendas. No Piauí, onde, cotidianamente, 300.000 correspondências são entregues, apenas 150.000 estão sendo encaminhadas pelos funcionários, deixando a população à espera de contas, documentos, encomendas, além de outros materiais. A categoria reivindica aumento real no salário e outras questões.

20 estados compõem a greve. O Piauí é um desses, representado pelas cidades de Teresina, Floriano, Parnaíba e Picos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos (Sintect) do Piauí, Edvan Soares, ainda não foi realizado nenhum tipo de negociação e a greve ainda não tem data prevista para finalizar. Enquanto estão com suas atividades paralisadas, os trabalhadores ficam reunidos em frente à central dos Correios, localizada na avenida Valter Alencar, bairro Monte Castelo, zona Sul da cidade.

?Ao todo, são 1.350 funcionários. Só em Teresina, 670 trabalhadores atuam na empresa e, desse total, 270 estão participando da greve. Um dos serviços mais comuns, como o Sedex, está com 30% de suas atividades paralisadas. Nós reivindicamos a incorporação de R$ 300,00 ao piso de R$ 650,00, e reajuste salarial de 41%, que provêm de perdas salariais adquiridas desde o "Governo FHC". Também buscamos mais contratações de carteiros e uma reestruturação da empresa?, destacou. A contra-proposta do governo é o reajuste salarial de 9%, além de outros benefícios. ?Nós não vamos aceitar essa proposta do governo?, frisou Edvan.

Em todo o país, 24% dos 109.000 empregados mantêm a adesão à greve. Até a última sexta-feira, dia 18, esse total era de 31%, mas o efetivo parado diminuiu com a volta ao trabalho dos funcionários do Rio de Janeiro. Segundo Edvan, no primeiro dia de greve, 16, 34 dos 35 sindicatos dos trabalhadores aderiram ao movimento. ?Hoje, apenas 28 continuam. Os que desistiram estão ligados, de alguma forma, com o governo?, enfatizou.

De acordo com a estatal, as agências funcionam normalmente, no entanto, com suspensão dos serviços de entrega rápida ? Sedex 10, Sedex Hoje, Sedex Mundi e Disque Coleta. O serviço de Sedex tradicional não foi paralisado totalmente. Mas, segundo a empresa, não há garantia do prazo das entregas. ?O que nós indicamos é que aquelas pessoas que aguardam encomendas urgentes se dirijam à central da empresa, portando a documentação do produto. Aqui, qualquer será atendido e receberá o seu produto?, destacou



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