71% dos estudantes com idades entre 13 e 15 anos já consumiram álcool

Apesar de algumas diferenças, não houve distância significativa entre meninos e meninas

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A maioria dos estudantes da 9ª série do ensino fundamental que estudam em capitais já experimentou bebida alcoólica. Segundo a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 71% dos alunos experimentaram bebida, 24% fumaram cigarro e 9% já usaram drogas alguma vez na vida.

Apesar de algumas diferenças, não houve distância significativa entre meninos e meninas. Do total de alunos, 22% disseram já haver se embriagado. As festas são os locais mais comuns para contato com a bebida (37%), seguido de lojas (19%) e até a própria casa (13%).

Estudantes das escolas públicas estiveram mais expostos ao cigarro do que os das escolas privadas (25% contra 18%), e, em comparação, um número maior afirmou ter pelo menos um dos pais fumantes (33% contra 24%). Mas mais alunos de escolas privadas disseram ter experimentado bebida (76%) em comparação com os das públicas (70%). Curitiba (PR) é a cidade com mais estudantes que disseram ter experimentado cigarro, bebida ou drogas.

Questionados sobre qual seria a reação de sua família, 95% disseram que ela se importaria muito caso soubesse do cigarro, e 94% caso soubesse da bebida. A pesquisa consultou 60.973 alunos da 9ª série do ensino fundamental em 1.453 escolas públicas e privadas de todas as capitais e do Distrito Federal. A idade média dos estudantes variou entre 13 e 15 anos --10% tinham mais de 16 anos. Quase 80% dos alunos estudavam em escolas públicas e o restante em particulares.

O IBGE estima que 618 mil jovens cursam a 9ª série em todo o Brasil. Pesquisa A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar reúne informações sobre as condições de vida do estudante. É a primeira pesquisa da história do IBGE em que os próprios entrevistados responderam ao questionário nos computadores de mão --geralmente eles respondem as perguntas feitas pelos entrevistadores, que anotam os dados. Segundo o IBGE, isso deu mais privacidade aos estudantes para responderem questões sobre violência, uso de álcool e drogas e comportamento sexual.



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