90% de suicídios provêm de transtornos mentais

Tais sintomas não podem ser negligenciados por quem percebeu ou ouviu os menores sinais possíveis de quem está em situação de sofrimento.

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Algumas pessoas, em certos momentos da vida, podem se pegar em tais pensamentos ou desabafos: “Não existe nenhuma luz no fim do túnel”; “Nada mais parece fazer sentido” ou “Não há mais nada que eu possa fazer, seria melhor morrer…”. Isso são indicativos de que esta pessoa está com algum tipo de transtorno mental e vê a morte como a única saída para sair da situação de extremo sofrimento e esta, muitas vezes, acaba tentando suicídio.

E tais sintomas não podem ser negligenciados por quem percebeu ou ouviu os menores sinais possíveis de quem está em situação de sofrimento. Em vista de que, 90% das pessoas que cometem suicídios, possuem algum tipo de transtorno mental, dentre eles estão: depressão, abusos de substâncias psicoativas, transtorno bipolar e até esquizofrenia. Sendo que os demais são situações individuais.

Com o intuito de conscientizar profissionais e a sociedade em geral, que a Fundação Municipal de Saúde (FMS), através da gerência de atenção a saúde mental, tem promovido cursos de capacitação, ao longo desta semana, com todos os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Teresina, que é considerada a 2ª capital com o maior índice de casos de suicídio do país.

De acordo com o psicólogo clínico, Carlos Aragão Neto, o suicídio é um fenômeno multideterminado, ou seja, não há uma causa específica que leva uma pessoa a cometer suicídio e que apenas uma situação de dificuldades tanto no âmbito financeiro, quanto emocional ou pessoal não é suficiente para encaminhar a um suicídio.

“Não temos uma resposta uniforme, porque o suicídio não vêm através de uma única causa. Trata-se de um fenômeno multideterminado. Uma pessoa não acorda e vai se matar sem antes ter uma história de vida e fatos que o leva até aí. O que sabemos é que, por exemplo, o término de um namoro, endividamento financeiro, o desemprego ou qualquer situação desse tipo é apenas a gota d'água, isto é, um fator precipitador. Existe todo um processo que a pessoa passa, que se inicia com um pensamento, depois o planejamento, e caso não receba a ajuda adequada, uma tentativa de suicídio”, esclarece Carlos Aragão.

Repórter: Márcia Gabriele



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