“Abraço Teresina”: Rede de proteção já salvou praça na capital

Foram eles que salvaram uma praça do Parque Piauí, por exemplo. A ONG, que tem mais de 300 voluntários, é uma força incessante pela natureza

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Uma verdadeira Liga da Justiça para a proteção do meio ambiente. A Rede Ambiental do Piauí (Reapi), criada em 2007, já realizou ações em todo o Estado, inclusive em Teresina. Foram eles que salvaram uma praça do Parque Piauí, por exemplo. A ONG, que tem mais de 300 voluntários, é uma força incessante pela natureza.

Crédito: Lucrécio Arrais

Após várias ações contra a construção de um terminal de ônibus na Praça das Ações Comunitárias, no bairro Parque Piauí, a Reapi conseguiu que a prefeitura construísse a estrutura em outro terreno, mantendo a praça e as árvores que estavam lá desde a fundação do bairro. Essa foi apenas uma das conquistas da organização, que pretende fazer mais pela cidade.

A questão do lixo ainda é uma problemática séria na capital e que está na mira da Reapi, como aponta Tânia Martins, presidente da Reapi. “Em Teresina já fizemos denúncias graves, mas isso não ecoa muito. Existe um problema sério, que é o lixão, que é um aterro controlado, mas que não respeita a lei. Acho que esse é o maior problema da cidade, porque está fora do padrão”, avalia.

Crédito: Divulgação

No interior do Estado, os problemas são ainda maiores, e começam com desmatamento e terminam com agrotóxicos. “Estamos aqui para combater as agressões ambientais do Estado. Muitas agressões terríveis, como desmatamento. Nossa Ong surgiu no boom do desmatamento do Estado, quando estavam destruindo nosso Cerrado, por conta do agronegócio e grilagem de terras. Sou jornalista, andava pelo Piauí e via muitos desmandos”, conta Tânia.

A Reapi surge como uma oportunidade de centralizar as ações. No interior do Piauí, uma grande vitória para o meio ambiente. “Com um grupo de amigos, criamos uma Ong para centralizar denúncias. Aconteceu uma situação muito grave na região da Serra Vermelha, em que havia mais de 400 mil hectares de mata nativa que foram negociadas para serem destruídas. Era uma floresta com três biomas, um ecótono consolidado, com mata atlântica, cerrado e caatinga”, acrescenta Martins.

Crédito: Divulgação

“Era um projeto chamado ‘Energia Verde’, que de verde não tinha nada. Ainda destruíram seis mil hectares, mas por liminar e ação nós embargamos. Era uma área da União. Mas ainda não conseguimos criar uma zona de conservação. Existe uma quadrilha formada, dentro dos órgãos públicos, que negocia licenças ambientais. Isso foi denunciado pelo Ministério Público”, finaliza a presidente da Reapi.

Crédito: Divulgação



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