Acusada de participar de morte em shopping é absolvida

O crime ocorreu em junho de 2007

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Acusada de participar da morte de um segurança após roubo no cinema do Shopping Market Place (zona sul de São Paulo) há dois anos, Rita de Cássia Ramos teve sua absolvição confirmada em segunda instância. A decisão do TJ (Tribunal de Justiça) foi tomada em 23 de abril.

O crime ocorreu em junho de 2007. Segundo o inquérito, o então companheiro de Ramos, Marcelo Franco da Silva, assaltou o cinema e matou o segurança Wellington Policarpo Zacarias. Silva admite o roubo, mas afirma ter atirado em legítima defesa. Sua então companheira afirma que estava assistindo ao filme e não sabia do roubo nem participou dele.

Ramos chegou a ficar presa preventivamente durante seis meses na Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, enquanto aguardava o julgamento em primeira instância, no qual foi absolvida. Na setença, o juiz Augusto Antonini declarou que, apesar de haver indícios de autoria do crime contra Ramos, eles eram insuficientes para condenação.

Os advogados de defesa do casal criticam a atuação da polícia durante o flagrante: segundo eles, a sacola com o produto do roubo foi colocada por policiais no carro do casal. A titular da 96ª Delegacia de Polícia (Brooklin) à época, delegada Cristiane Brandão, não quis comentar o assunto.

Condenação mantida

No mesmo julgamento, o TJ manteve a condenação de Silva, que está preso no Centro de Detenção Provisória, em São Bernardo do Campo. Seu advogado, Jorge Delmanto Bouchabki, havia pedido anulação da primeira sentença e solicitado que o caso fosse enquadrado como homicídio e tentativa de roubo, em vez de latrocínio (roubo seguido de morte).

O recurso, negado pelo TJ, permitiria julgamento pelo tribunal do júri e daria a Silva a chance de ter penas menores. Bouchabki disse que pretende recorrer novamente da decisão contra seu cliente assim que for oficialmente notificado.

Como a decisão do Tribunal de Justiça ainda não foi publicada no "Diário Oficial", o Ministério Público preferiu não comentar se pretende recorrer, já que também pedia que Rita de Cássia fosse condenada.



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