Adolescente desaparecido ao ser levado por olheiro é encontrado

Jovem de 15 anos presta depoimento nesta terça-feira, 28, em Belém.

Polícia investiga se jovem foi obrigado a participar de crimes. | Reprodução/TV Liberal
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O adolescente de 15 anos que foi levado do município de Redenção, no sul do Pará, por um falso olheiro de futebol, foi localizado na última segunda-feira (27), em Castanhal, município da região metropolitana de Belém.

João Cruz se apresentou na delegacia de Castanhal e foi conduzido até a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), em Belém, onde está sendo ouvido pelo delegado Marcos Fabiano Amazonas, nesta terça-feira (28). Ele teria contado que conseguiu fugir da localidade de Caratuama, no estado do Maranhão, até o município da Grande Belém para pedir socorro. Ele estava desaparecido há cerca de um ano.

De acordo com o delegado, o jovem será submetido ainda a exames médicos e psicológicos para avaliar suas condições físicas e emocionais. O inquérito está sendo conduzido pela Polícia Civil de Redenção, que investiga o caso.

"Na análise que a gente faz existem várias hipóteses, desde sequestro até alienação do adolescente, assim como a possibilidade do adolescente ter participação de outros eventos, que pode ter sido forçada ou não. Dependendo da análise, vamos ter um painel melhor", pontua Amazonas.

O delegado não descarta ainda a hipótese do jovem ter envolvimento em fraudes que foram cometidas pelo aliciador em várias localidades por onde passou. "Ele pode ter sido obrigado a participar de fraudes", ressalta.

Desaparecimento

A mãe de João denunciou à polícia de Redenção que um homem que se apresentou como empresário e olheiro do Paysandu, levou o adolescente após prometer à família que iria investir na carreira do filho como jogador de futebol. Marcilon Lobo disse que traria João para jogar em Belém, mas após levá-lo do município do sul do Pará, não entrou mais em contato.

Ao sair da cidade, o jovem teria teria passado pelos estados do Maranhão, Piauí e Goiás. O caso estava sendo acompanhado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que considerou a hipótese de tráfico humano, pelas características do crime.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES