Agentes da Strans aderem hoje à greve em Teresina

Após decidirem pela adesão à greve dos servidores, na última sexta-feira (22), os agentes da Strans param a partir de hoje

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Vários setores em Teresina continuam parados ou funcionando precariamente há quase 40 dias, como Saúde, Educação, Finanças, dentre outros.

Na sexta-feira passada foi a vez dos agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) manifestarem adesão ao movimento. Com isso, a partir de hoje, muitos profissionais não irão para as ruas para organizar o trânsito da capital.

?Já tivemos a adesão de muitos agentes ainda na sexta-feira e a partir de hoje muitos outros já sinalizaram que se juntarão a nós no movimento. Toda esta semana será decisiva para que haja a adesão de 100% dos agentes.

Nós queremos que eles parem para levar a população a refletir junto conosco para onde está indo o dinheiro do orçamento da União, pois o trânsito está ruim, a saúde está ruim e a educação também?, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municpais de Teresina, Sinésio Soares.

O presidente afirmou ainda que durante toda esta semana eles deverão permanecer acampados em frente à Prefeitura Municipal da cidade, como forma de pressionar o prefeito Firmino Filho a recebê-los para que seja iniciada uma negociação. ?Não há desculpa para ele não nos receber.

Nós estamos na frente do local de trabalho dele só esperando?, afirmou. Uma assembleia geral com a categoria deverá discutir os rumos da greve, nessa terça- feira, e delinear novas ações para o movimento.

?Nós vamos entrar em contato com o Ministério Público do Estado para que esse órgão notifique a prefeitura, por causa das ilegalidades que andam sendo cometidas, como a não contratação dos profissionais de saúde concursados, pois sabemos que hoje a Saúde de Teresina precisa de pelo menos 600 funcionários.

Tem ainda o fato de muitos profissionais receberem um vencimento abaixo do salário mínimo e, por lei isso, é ilegal, dentre várias outras ilegalidades?, argumentou.

Dentre as principais reivindicações da categoria, estão a reposição das perdas salarias, que é de 46,59%, pagamento do auxílio transporte em dinheiro e não em créditos no cartão.

Os servidores também se dizem descontentes com o corte de alguns benefícios, como o percentual relativo à insalubridade dos profissionais de Saúde, as horas extras dos agentes de portaria, a gratificação de desempenho dos profissionais das Finanças, dentre outros.



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