‘Agora ele é outro’, diz avó de garoto que foi aprendido aos 3 anos

Criança que foi transportada em viatura superou episódio em nova creche.

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Para especialista, melhor formação de educadores evitaria incidentes assim | Reprodução
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O menino de Piracicaba (SP), que aos 3 anos de idade foi levado de viatura à delegacia após uma briga com a professora, superou o conflito e deixou no passado o episódio que o expôs para todo o país. Para a família do garoto, com a transferência de escola, ?ele se transformou em outra criança, mais tranquila e interessada?.

No incidente, no dia 26 de outubro do ano passado, a educadora da creche particular acionou a Guarda Municipal para conter o aluno, que a agrediu com um chute, além de ter dado um soco em um vidro da sala. Com a confusão, a criança, a mãe e a avó foram conduzidas no veículo da GM até a delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

A doutora em educação Luciene Regina Paulino Tognetta explica que a mudança de ambiente e a presença em escolas com professores com boa formação são determinantes para evitar traumas em estudantes que passem por uma situação semelhante. Para ela, a má formação dos educadores é o grande problema desencadeador de episódios como o ocorrido com a criança em Piracicaba, ou como o caso do casal de Sumaré que recebeu um bilhete da professora sugerindo ?varadas? em seu filho.

?A criança precisa, em primeiro lugar, de uma escola que entenda sobre desenvolvimento infantil. Não é maldade da professora que age desta forma, é ignorância. Mas situações como estas podem causar danos profundos nos menores?, explicou.

Ele dizia: "a polícia prendeu eu (sic). Porque eu sou louco e agressivo". Hoje ele nem toca no assunto"

avó da criança

Criança hiperativa?

Hoje com quatro anos de idade, o menino, diagnosticado à época do episódio com hiperatividade, apresenta, segundo a família dele, um comportamento muito diferente do que tinha na escola anterior. ?Ele melhorou o aprendizado, se expressa muito melhor e gasta muita energia na escola?, conta a mãe, uma operadora de caixa de supermercado.

A avó diz que, na nova escola, ele se dá bem com professores e colegas e passou a ter vontade de viver o cotidiano escolar, além de não comentar mais o episódio. "Antes, ele falava: "a polícia prendeu eu (sic). Porque eu sou agressivo". Hoje ele nem comenta mais", falou.

Nova creche

A creche da criança, que é mantida por uma comunidade católica de Piracicaba, não quis comentar sobre o dia a dia do garoto e nem sobre os métodos utilizados para evitar que ele criasse um trauma com a situação.



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