Aisha da vida real faz campanha para encontrar mãe biológica

Nesta quarta-feira, Charlotte iniciou uma campanha nas redes sociais.

Charlotte. | Extra
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A história da menina adotada ilegalmente por um casal estrangeiro e que sonha encontrar sua família biológica pode parecer apenas a trama que envolve a personagem Aisha, em "Salve Jorge", mas não é. Essa é a vida real da brasileira Charlotte Cohen-Tenoudji, de 25 anos. Criada na França, ela voltou ao Brasil no ano passado e agora luta para encontrar sua mãe biológica.

- Desde os 14 anos, quando descobri a história da minha adoção, tive vontade de vir para o Brasil e encontrar minha mãe - conta a jovem, em português fluente, que aprendeu lendo e estudando sobre o Brasil antes mesmo de vir morar no país.

Nesta quarta-feira, Charlotte iniciou uma campanha nas redes sociais para encontrar a família brasileira. Assistindo à novela das nove, que tem como temática o tráfico humano, ela se identificou com a história e ficou sabendo que existem grupos de apoio a pessoas que viveram ou vivem essa drama.

- Achei impressionante a semelhança da minha história com a da personagem Aisha. Aliás, através da novela, eu consegui entrar em contato com essas pessoas que estão me ajudando a procurar minha família brasileira - diz a brasileira, que também se engajou em campanhas pela busca de outros desaparecidos.

A história da adoção de Charlotte tem contornos de ficção e poderia muito bem ter inspirado a autora Gloria Perez. A jovem nasceu em São Paulo, em 1987, e passou os primeiros meses de vida no Lar da Criança Menino Jesus, um orfanato do bairro de Santana, na Zona Norte da capital paulista. Uma amiga da mulher que viria a ser sua mãe de criação veio ao país adotar um menino e soube que Charlotte, na época recém-nascida, também esperava para ser adotada.

- Essa senhora voltou para a França e falou com minha mãe sobre mim. Elas começaram a se comunicar com o orfanato e acertar as adoções diretamente com uma mulher chamada Guiomar, que era diretora do Lar. Abriram uma conta-corrente num banco francês em nome dessa pessoa e depositaram dinheiro.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES