Albergues são alternativa para moradores de rua no centro de Teresina

A casa de passagem hoje acolhe 29 pessoas diariamente e realiza triagens diárias a partir das 17h. São 21 homens e 8 mulheres com estada certa na residência, que fica localizada no centro da cidade

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Albergue | Moises Saba
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Durante quase todo o ano, é frequente a lotação da Casa do Caminho, albergue público que proporciona abrigo para moradores de rua de Teresina que procuram fugir dos perigos da rua e saciar a fome. No local, pessoas com carrinhos, cobertores, sacolas se aproximam.

Mulheres, idosos e deficientes têm privilégios e entram primeiro. A casa de passagem hoje acolhe 29 pessoas diariamente e realiza triagens diárias a partir das 17h. São 21 homens e 8 mulheres com estada certa na residência, que fica localizada no centro da cidade.

O albergue é limpo, arejado, calmo e promove conforto para quem não tem onde morar. As características entretanto são de um espaço coletivo, onde tudo é compartilhado.

“A pessoa pode se encaminhar espontaneamente ou através de triagem pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) ou por agentes de proteção social que percorrem as ruas de Teresina à procura de identificar e monitorar pessoas sem lar”, explica Iracilda Braga, diretora da Gerência de Proteção Social Especial.

A Prefeitura disponibiliza no albergue equipes multidisciplinares, formadas por psicólogo, assistente social, educadores sociais para o desenvolvimento de atividades socioeducativas, agentes de proteção social para a realização da abordagem social no turno da noite, e uma equipe de apoio. “O trabalho deles é o trabalho de rua.

Fazem abordagem, encaminhamentos e prestam um serviço funcional para as pessoas de rua”, destaca a gerente, que ressalta o principal trabalho do albergue: restabelecer o vínculo familiar entre os moradores de rua e seus familiares. Mas nem todos estão interessados em fazer isso.

Mesmo em noites de chuva, há pessoas sem teto que rejeitam a proposta de se acomodar nos albergues. A recusa geralmente ocorre devido à exigência de se submeter à disciplina imposta pelas casas. “Temos regras e elas devem ser cumpridas.

Se não for assim, não estaremos acrescentando nada à sua vida. Não há sentido de eles reproduzirem a vida da rua aqui”, esclarece Iracilda. Há dificuldade para estabelecer normas educacionais às pessoas em situação de rua que buscam ajuda.

Alguns assistidos não querem tomar banho. Outros são usuários de drogas ou têm algum tipo de deficiência mental, logo, o centro incentiva a modificação dos hábitos adquiridos nas ruas.

O local é uma unidade da Prefeitura de Teresina coordenada pela Secretaria do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (SEMTCAS) e oferece serviço de acolhida noturna para pessoas que vivem na rua.

As pessoas que tem conhecimento de alguma pessoa sem lar e que more na rua, pode ajudar através do Disk 100. Caso também tenha conhecimento de crianças e idosos que precisam de proteção, o Disk Cidadania funciona de 08 horas à meia- noite nos telefones 0800-086-2400 e 0800-280-5688.

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