Algas são encontradas nos rios que banham Teresina, diz UFPI

Em 2013, o problema maior está em Teresina. Segundo a Agespisa, na água dos dois rios que cortam a cidade foram encontrados resíduos de algas e cevada

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Algas são encontradas no sistema de abastecimento da capital | REDE MEIO NORTE
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Algas são encontradas nos rios que banham Teresina, diz UFPI

O problema da qualidade da água no Piauí é antigo. Entre 2010 e 2012, o Departamento de Química da Universidade Federal do Piauí fez pesquisa onde os resultados se mostraram preocupantes. Capitaniado pelo professor Edmilson Miranda, que se encontra atualmente em São Paulo, o estudante de Química Hélio Alves realizou todo o processo. Foi constatado um elevado índice de contaminação na água consumida em todo o Estado.

?Alguns dos problemas que a gente mais encontrou que são bastantes sérios em algumas cidades foi a existência de contaminação por coliformes e a questão do Ph. Caso exista um cuidado mais elevado é algo fácil de ser resolvido com o tratamento adequado?, conta o estudante de Química da UFPI.

Em 2013, o problema maior está em Teresina. Segundo a Agespisa, na água dos dois rios que cortam a cidade foram encontrados resíduos de algas e cevada. A mesma constatação teve a pesquisadora Gardênia Batista, que há 10 anos realiza pesquisa em Teresina. Para a professora, a poluição aumentou o nível de algas nos rios e algumas possuem graves toxinas que tem seus efeitos potencializados com a ação do cloro usado para o tratamento da água.

Em frente à equipe da Rede Meio Norte, a pesquisadora fez um rápido teste com uma amostra de água encanada e o resultado não foi nada bom. Foi detectado na amostra, através do microscópio, toxinas que fazem mal à saúde das pessoas.

?Isso justifica talvez a ocorrência de fatores associados que a população vem mostrando como coceiras, dermatóxitos que podem estar sendo lançados por essas algas. Como também alguns distúrbios gastrointestinais como dor de barriga, dor ao urinar fazem parte porque atingem o rim, o fígado que são prejudicados por essas toxinas?, explica Gardênia Batista.

A professora que é especialista no assunto afirma que nem sempre o cloro bloqueia a atividade dessas algas. A saída então seria a de monitorar os dois rios. ?A água é nosso bem maior, todos nós precisamos de água e se alguma coisa está interferindo na qualidade dessa água isso precisa ser urgentemente trabalhado. Quer seja na forma de uma melhor condução do sistema de tratamento, ou de monitoramento para saber as causas e a origem dessas algas dentro do nosso sistema de abastecimento?, explica a especialista.

A situação do abastecimento de água no Estado começa a preocupar. Em Teresina, por conta do aumento do teor do cloro na água está com gosto, que alguns dizem ser parecido com água sanitária e são inúmeros os relatos de pessoas que estão adoecendo por conta da má qualidade da água.

CONFIRA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA COM O REPÓRTER RICARDO MOURA FÉ:



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