Alunos são suspensos após protesto contra câmeras na sala

A escola foi fundada em 1946 e cobra mensalidades de R$ 1.900 no ensino médio.

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Um dos mais tradicionais colégios de São Paulo, o Rio Branco decidiu instalar câmeras de segurança dentro das salas de aula, o que causou protesto dos estudantes --107 deles foram suspensos.

A direção da escola, localizada em Higienópolis (centro), diz que pretende aumentar a segurança na instituição. E, indiretamente, melhorar a disciplina das turmas.

A escola foi fundada em 1946 e cobra mensalidades de R$ 1.900 no ensino médio.

Os estudantes não foram avisados da mudança e dizem que ficaram assustados com os equipamentos. E afirmam que protestaram porque não receberam explicações.

Anteontem, após notarem as câmeras, estudantes do ensino médio decidiram ficar sentados no pátio, até que a diretora se manifestasse --o que não ocorreu.

Depois, os pais de 107 estudantes foram informados que os alunos haviam sido suspensos por um dia.

"Ficamos assustados com as câmeras, ninguém explicou o motivo. Mas o pior foi a suspensão e a falta de diálogo", disse um estudante, que não quis se identificar.



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