Americano pega perpétua por matar médico que praticava abortos

Roeder só poderá sair em liberdade condicional quando tiver cumprido 50 anos de sua condenação

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Um juiz do estado do Kansas condenou hoje à prisão perpétua o americano Scott Roeder, que há quase um ano matou um médico que praticava abortos, informaram fontes judiciais.

Roeder só poderá sair em liberdade condicional quando tiver cumprido 50 anos de sua condenação, acrescentaram.

Segundo o juiz Warren Wilbert, a pena foi mais dura porque, durante o julgamento, os promotores demonstraram que antes do assassinato Roeder tinha espionado por algum tempo sua vítima, o médico George Willer.

Wilbert também rejeitou a possibilidade de que Roeder recuperasse sua liberdade pagando uma fiança após 25 anos de encarceramento.

Roeder matou a tiros o médico quando distribuía programas de uma igreja em maio do ano passado.

Durante a audiência em que a sentença foi anunciada, Roder, de 52 anos, admitiu ser culpado do homicídio e comparou os abortos com um assassinato premeditado.

Além disso, criticou a corte por permitir que a promotoria mostrasse fotografias do corpo de Tiller e proibiu que seus advogados de defesa exibissem imagens dos abortos.

Durante o julgamento, Roeder assinalou que não se arrependia de ter matado o médico, e argumentou que fez isso para "salvar outras vidas".

O aborto foi legalizado em 1973 nos Estados Unidos, mas o tema é um permanente fator de divisão entre os setores liberais e conservadores do país.



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