Após 1ª noite preso, João de Deus recebe visita de advogado

O defensor levou uma mala de roupas e remédios

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Após a primeira noite no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, João Teixeira de Faria, o João de Deus, de 76 anos, recebeu, na manhã desta segunda-feira (17), a visita do advogado Ronivan Peixoto de Morais Júnior, que integra a sua defesa. Na ocasião, o jurista levou uma mala de roupas para seu cliente e remédios, mas os medicamentos não puderam ser entregues por não estarem em conformidade com normas da unidade de segurança máxima.

De acordo com a assessoria de imprensa da Diretoria-Geral de Adminsitração Penitenciária (DGAP), o médium passou a noite com outros três presos e na manhã desta segunda-feira (17) comeu pão com manteiga e achocolatado. Incialmente, a diretoria havia afirmado que ele ficou sozinho na cela, mas depois corrigiu a informação. João de Deus está recebendo todos os seus medicamentos de uso contínuo, segundo a DGAP.

João de Deus se entregou à polícia no domingo (16), às 16h20, em uma estrada de terra em Abadiânia. Ele foi levado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia, e chegou por volta das 18h. O médium prestou depoimento até por volta de 22h, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, ao Complexo Prisional, onde está preso.

Ainda na Deic, o médium prestou depoimento por 3h. De acordo com o delegado-geral, André Fernandes, ele apresentou versões e explicações para as denúncias das mulheres que dizem que foram abusadas sexualmente por ele durante atendimentos espirituais. A defesa afirma que tem “sérias dúvidas sobre os depoimentos” das vítimas.

O delegado-geral não detalhou o conteúdo do interrogatório do médium. “Trata-se de informação sensível, é um caso delicado. Mas ele apresentou versões, explicações para os casos”, disse.

Fernandes explicou ainda que o interrogatório se limitou apenas às denúncias de abuso. “Vamos confrontar o que ele falou com as provas que temos e com os depoimentos colhidos e analisar tudo. Devemos ouvir ele uma segunda vez, mas primeiro precisamos fazer esses comparativos”, explicou.



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