Após a confirmação do segundo caso, Sesapi intensifica alerta sobre raiva

Secretaria Estadual de Saúde está intensificando o trabalho dos agentes de orientação sobre a doença

VETOR | Animais silvestres são transmissores da raiva | JONATHAN DOURADO
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Para tentar alertar ainda mais a população sobre os perigos oriundos da tentativa de domesticação de animais silvestres, e também da necessidade de manter em dia a vacinação dos animais, a coordenadora de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), Amélia Costa, ressalta que os agentes de endemias estão se encaminhando ?de casa em casa para averiguar se os animais estão vacinados, e buscar vacinar aqueles que não estiverem?.

Além disso, ela também conta que os alunos das escolas da cidade de Pio IX, tanto da zona urbana, quanto da rural, serão alertados sobre riscos da domesticação desses animais, pois esse é um hábito que tem se tornado cada vez mais comum.

Isso se dá em razão da notificação do segundo caso de raiva humana no estado, este ano. A vítima, que se trata de um trabalhor rural lesionado por um sagui ? espécie de macaco - não buscou atendimento médico após ser mordido pelo animal, e foi internado apresentando sintomas da doença apenas algumas semanas após o ocorrido, o que contribuiu de forma significativa para o agravamento do seu estado de saúde, já que a remediação deve ser feita imediatamente após a lesão.

De acordo com a coordenadora, o estado de saúde do paciente, que se encontra internado há mais de uma semana no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, vem se agravando cada vez mais.

Ela destaca que há informações de que a vítima possa ter sido contaminada há cerca de 2 meses, mas que somente no dia 20 de outubro ela buscou auxílio hospitalar na cidade de Fronteiras, quando apresentava dormência em um dos braços.

?Como o quadro estava piorando, ele foi encaminhado para um hospital de Picos no dia seguinte e nesse mesmo dia foi encaminhado para Teresina?, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.

Em casos como esse, não procurar ajuda médica pode ser fatal, ainda mais porque a raiva é uma doença que apresenta quase 100% de chances de ocasionar óbito.

Amélia chama a atenção para o perigo de domesticar animais silvestres, já que eles são reservatórios da raiva e que ?na hora da agressão, a pessoa é contaminada com o vírus, que começa a se instalar de forma rápida na corrente sanguínea?, alerta.

Ela frisa também que todas as pessoas que tenham sido mordidas por algum animal devem se dirigir a uma unidade de saúde o mais urgente possível para ser devidamente vacinado, sejam elas vitimadas por cão, gato, sagui ou qualquer outro animal mamífero. ?A raiva é uma doença que pode ser evitada, pois existe vacinação e campanhas nesse sentido?, completa.

O primeiro caso de raiva humana deste ano foi registrado em maio. Uma pessoa de 41 anos, da cidade de Parnaíba, foi atingida no dedo por um sagui e, consequentemente, também apresentou os sintomas.



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