Após apagão em São Paulo, presidente da Enel pede demissão

Presidente pediu demissão nesta quinta-feira e Enel já tem novo executivo nomeado

Executivo pediu demissão | Divulgação
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No cargo de presidente da Empresa Nacional de Energia Elétrica (Enel Brasil), desde o ano de 2018, o executivo Nicola Cotugno pediu demissão da companhia nesta quinta-feira, 23. O pedido foi feito após a crise de abastecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo provocada pelas chuvas no último dia 3 de novembro.

O pedido de demissão ocorre 21 dias após o apagão que deixou mais de 2,1 milhões de pessoas sem energia na maior capital do país. A crise da falta de energia provocou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).  

Cotugno comandava a concessionária desde outubro de 2018, quando a empresa de origem italiana adquiriu a Eletropaulo. Desde esse período, a Enel enxugou o quadro de funcionários com uma redução de 36%.

As chuvas fortes deixaram milhões de pessoas sem luz em São Paulo. Em muitos lugares, a energia demorou mais de uma semana para ser restabelecida, o que gerou desgaste da empresa e revolta na população, que sofreu imensos prejuízos com a falta de energia.

A Enel já comunicou a nomeação do italiano Antonio Scala como novo presidente no Brasil. O novo comandante da empresa soma 18 anos de experiência. Em nota divulgada pela Enel, Cotugno tomou a decisão e vai se aposentar. A nota esclarece que a aposentadoria do executivo estava prevista antes do apagão. 

Na época do apagão, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, chegou a pedir à agência reguladora o cancelamento do contrato com a Enel.



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