Após audiência, menino chora para ficar com a mãe e emociona o país

Uma campanha foi mobilizada nas redes sociais.

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No vídeo emocionante, porém triste, que circula na internet desde ontem (27), mostra o pequeno Samuel se desesperando no colo de um homem. Entre prantos, pede para não ser devolvido ao pai. A cena foi filmada na sala de espera do tribunal da cidade de Riacho Fundo, em Brasília, onde mãe e pai da criança se encontraram para ouvir a decisão da Justiça. O veredito do juiz Edmar Ramiro Correia ordenou que a criança fosse entregue ao pai, com quem ela já vivia. Aqui vemos mais uma polêmica referente à guarda de filhos, situação delicada na maioria dos casos, inclusive na guarda compartilhada, que divide opiniões. Infelizmente, no caso aqui exposto não parece haver a possibilidade dessa opção.

O caso chocou o país pela história por trás desse desfecho. Os pais de Samuel foram casados durante 1 ano. A mãe do menino, Rosilene Batista Filho, disse que se separou do marido por sofrer agressões da parte dele (física e psicológica) constantemente. Três meses após o casamento ela denunciou o marido. Conta que na ocasião da separação, cedeu a guarda do filho por ter sofrido graves ameaças contra ela e sua família.

Rosilene foi procurada pela ex-cunhada, que lhe revelou que a criança sofria maus tratos do pai e da madrasta. Em contato com a Defensoria Pública de Brasília, cidade onde ela mora, foi aconselhada a averiguar a situação e levar o filho para sua casa, onde eles poderiam ajudá-la. O pai do menino não estava em casa quando ela chegou a Capivari, cidade do interior de São Paulo onde ele reside com o filho e a atual esposa.

Samuel foi levado pela mãe em setembro, e ela conseguiu a guarda provisória dele. O pai abriu um processo para reaver a guarda do filho. A audiência aconteceu ontem (27), em Brasília, e durou 5 horas.

Na cena do vídeo, Samuel está nos braços de um homem, e em prantos desesperado pede para que não deixem que o pai o leve. Afirmou que o pai bate nele, que a madrasta o empurra, e que quer ficar com a mãe. Esta por sua vez, passa mal ao saber da decisão do juiz.

Uma campanha mobilizada nas redes sociais sensibiliza milhares de pessoas: 



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