Após plástica, apresentadora de Televisão vive só de pão e água

Além de problemas de saúde, ela foi obrigada a largar o comando do programa de TV que fazia “há 32 anos consecutivos”.

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Após plástica, apresentadora de Televisão vive só de pão e água | Reprodução
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Conhecida como ?Rainha dos Caminhoneiros? em Cascavel, no Parará, a apresentadora de TV, Edileuza Fabrini, de 65 anos, vive hoje um pesadelo: ter que conviver com seu rosto deformado após erro médico em uma cirurgia plástica. Emocionada, ela conta que depois da operação malsucedida, sua vida se transformou completamente. Além de problemas de saúde, ela foi obrigada a largar o comando do programa de TV que fazia ?há 32 anos consecutivos?, como ela mesma faz questão de falar.

No começo deste ano, Edileuza conta que tirou férias para visitar seus filhos no Nordeste. Lá, comentou com conhecidos sobre o sonho de por silicone nos seios. Então, algumas amigas comentaram sobre um cirurgião conhecido que fazia o procedimento e ela se animou.

? Eu vi o resultado da cirurgia em três pessoas e achei um máximo.

Como tive indicação, não procurei no google e nem nada. Marquei consulta e fui. Achei ele simpático e tudo mais.

? Quando eu falei sobre o programa, ele disse ?não vamos fazer o seio não, não vamos por silicone não, vamos fazer esse rosto, a senhora está muito envelhecida, a senhora está acabada demais, a senhora nem poderia estar na TV com um rosto desse?.

Edileuza contou que nunca teve vontade de fazer cirurgia de rosto, ?não naquele momento?. Segundo ela, talvez fizesse plástica dento de uns dez anos.

? Depois do comentário dele, eu fiquei muito mal. Ele acabou comigo, minha autoestima foi lá para baixo, naquele dia não quis nem comer.

Por causa daquelas palavras do médico, apresentadora de TV disse que resolveu fazer então a operação no rosto. ?

Eu não vi nenhum resultado de cirurgias que ele fez no rosto, mas levei em consideração de que ele era um cirurgião. Mas acho que fui cobaia dele. Acho que ele nunca fez uma cirurgia no rosto.

A cirurgia A cirurgia foi então agendada para abril. Segundo ela, tudo bem até ela entrar na sala de cirurgia. ? Lembro que fui cedinho me preparar para a operação. Depois apaguei. Lembro que eu ouvia as pessoas gritando para eu voltar. Foi horrível. As enfermeiras diziam: ?volta dona Edileuza, você tem filhos e netos aqui?. Eu não conseguia responder porque eu ainda estava naquele estado de volta da anestesia.

Algo estava errado. A apresentadora sabia disso desde que realmente acordou. A apresentadora de TV conta que sentia muitas dores, passava noites em claro.

? Eles me davam remédios e não passa a dor. Perguntei para o médico o que eu realmente tive na operação, que era uma complicação, alguma coisa deste tipo e ele simplesmente disse que estava tudo bem e que eu deveria voltar para casa.

A apresentadora não teve muitas soluções a não ser buscar outros especialistas. Ela descobriu por outros médicos que teve uma paralisia na cirurgia e que o médico não deveria ter lhe dado alto.

? Entrei em outra cirurgia em Cascavel para reestruturar meu rosto, mas mesmo assim o dano causado foi muito complexo. Mesmo com a cirurgia eu passo o dia comendo pão e água e vou ao posto de saúde para tomar vitaminas.

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Por causa do erro médico, Edileuza entrou na Justiça para

processar o médico e também para ter uma renda.

? Com o problema no rosto eu perdi meu emprego, não tenho

mais renda, sem contar os gastos que eu tive. Uma ressonância magnética custa

R$ 750. Não divulgo o nome dele porque eu não quero estragar a carreira dele como ele estragou a minha. Próxima

Justiça Por causa do erro médico, Edileuza entrou na Justiça para processar o médico e também para ter uma renda.

? Com o problema no rosto eu perdi meu emprego, não tenho mais renda, sem contar os gastos que eu tive. Uma ressonância magnética custa R$ 750. Não divulgo o nome dele porque eu não quero estragar a carreira dele como ele estragou a minha.

A apresentadora conta que teve apoio dos filhos e da família, mas a sua vida é muito complicada desde a cirurgia.

? Eu senti muitas dores. A dor dessa cirurgia é como se estivesse em trabalho de parto ou até pior. Quando eu voltei para casa até morfina eu tomei para ela passar e não passava.

Tratamento psicológico Atualmente, Edileuza passa por psicólogos e psiquiatras por conta do drama que sua vida virou.

? Foi algo que eu nunca esperava que iria acontecer comigo. Tomei remédios para dormir, para depressão em ver o meu rosto assim. Eu era uma pessoa feliz que só queria um seio bonito. Sonho com essa operação a cada três noites.

Tristeza Edileuza conta que as dores ainda não passaram e o seu rosto continua deformado mesmo com as fisioterapias.

? Os médicos me dizem que não tem jeito. Se fosse em uma criança, ela se recuperaria melhor, mas como eu já tenho uma idade fica mais complicado.



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