Após laudo de overdose de cocaína, família já começa a pensar na cremação do cantor Chorão

Segundo irmão do vocalista, a cremação era um desejo de Chorão.

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Chorão | Divulgação
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Com a divulgação, nesta quinta-feira (4), do laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, confirmando que uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, o Chorão, da banda Charlie Brown Jr., a família do músico já começa a pensar na cremação do corpo do artista. O vocalista da banda foi encontrado morto no dia 6 de março no seu apartamento na Zona Oeste da capital paulista.

Ser cremado sempre foi o desejo de Chorão, assim como aconteceu com o pai dele, mas devido às circunstâncias de sua morte e a necessidade do exame toxicológico, o procedimento foi adiado e ele foi sepultado no Cemitério Vertical Memorial em Santos, no litoral de São Paulo.

Agora, com o laudo concluído e a possibilidade do arquivamento do processo, a família já pensa em cumprir a vontade do artista. "Era o desejo dele, todos sabem, e agora a família já pode começar a pensar nisso", disse Fabio Abrão, irmão de Chorão.

Segundo Fábio, ainda não há uma data definida para a cerimônia. "Isso ainda vai ser decidido em família, mas deve acontecer, era o que ele queria", explica. Sobre o resultado do laudo divulgado nesta quinta-feira, ele preferiu não comentar.

Laudo

Uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, do grupo Charlie Brown Jr., aponta o laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo.

O laudo considera resultados do exame toxicológico do Instituto Médico-Legal (IML) feito no corpo de Chorão. O exame apontou que o corpo apresentava 4,714 microgramas da droga por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa da morte foi "intoxicação exógena devido à cocainemia".

O laudo necroscópico será anexado ao inquérito da Polícia Civil. Após ser concluído, o inquérito será encaminhado ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça. O processo pode ser arquivado.

Overdose era uma hipótese considerada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O corpo do artista foi achado caído por um segurança e um motorista dele, no imóvel que mantinha em Pinheiros. Peritos também encontraram pó branco e caixas de medicamentos e bebidas espalhadas no local, que estava parcialmente destruído.

Os depoimentos da ex-mulher do vocalista e dos integrantes do Charlie Brown Jr. confirmaram que o cantor fazia uso de entorpecentes. Em seu depoimento ao DHPP, a estilista Graziela Gonçalves havia dito que "perdeu" o cantor "para as drogas". Ela chegou a dizer a jornalistas que tinha se separado de Chorão porque ele estava viciado em cocaína.

Morte

Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua Morás, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. O músico foi visto desacordado pelo seu motorista, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No local a unidade de resgate constatou que ele já estava morto.

A Polícia Militar disse ter recebido um chamado às 5h18 para "verificação de morte natural em um apartamento". Chorão morava no 8º andar do edifício. Segundo a assessoria do vocalista, o estado de saúde do cantor era bom. O músico estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos em breve.

O apartamento do cantor estava danificado. A polícia acredita que os danos foram feitos pelo próprio cantor, já que o corpo de Chorão foi encontrado com o dedo machucado e havia sangue no local. O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que não acredita que Chorão tenha sido vítima de homicídio.



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