Após pedido, corpo de Marcos Matsunaga é exumado hoje; Defesa quer saber causa da morte

Pedido foi feito pela defesa da acusada, Elize Matsunaga

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Corpo de Marcos Matsunaga está enterrado no cemitério São Paulo, na zona oeste, e deve ser levado ao Instituto Médico Legal, segundo promotor | Reprodução/Rede Record
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A exumação do corpo do empresário Marcos Matsunaga vai acontecer às 9h desta terça-feira (12) no cemitério São Paulo, na zona oeste de São Paulo. O pedido foi feito em janeiro pelos advogados da acusada do assassinato, a mulher dele, Elize Matsunaga. O objetivo da defesa é saber a real causa da morte.

O promotor do caso, José Carlos Cosenzo, vai acompanhar o procedimento. De acordo com ele, o corpo do empresário deverá ser levado ao IML (Instituto Médico Legal), onde passará por novos exames. Existe um prazo de dez dias para a conclusão do laudo da exumação.

A defesa de Elize quer saber se Marcos morreu em função do tiro na cabeça ou se estava vivo ao ser esquartejado. Para isso, uma nova necropsia será realizada no corpo do empresário. A perícia servirá para determinar o momento da morte da vítima.

Segundo o primeiro laudo necroscópico, assinado pelo legista Jorge Pereira de Oliveira, Marcos morreu em decorrência de traumatismo craniano, provocado pelo tiro, associado à asfixia, por ter aspirado sangue durante a decapitação, indicando que ainda respirava quando foi degolado. Esta é considerada uma qualificadora do crime, porque caracteriza "meio cruel". Elize responde por homicídio doloso (quando há intenção de matar) triplamente qualificado.

O caso

O empresário, herdeiro da Yoki Alimentos, foi encontrado morto e esquartejado na Estrada dos Pires, numa região rural, em Cotia, na Grande São Paulo, no dia 27 de maio. O corpo foi localizado, cerca de uma semana após o desaparecimento, cortado em pedaços e colocado em sacolas plásticas.

Elize Matsunaga, mulher do empresário, confessou o crime e o esquartejamento no dia 6 de junho. De acordo com as investigações, Elize suspeitava que o marido estivesse tendo um caso e contratou um detetive particular para segui-lo. O profissional confirmou a traição.

De acordo com a versão da mulher, o marido foi morto com um tiro após uma discussão entre o casal, onde ela teria sido agredida. Para a MP, a motivação do crime não foi passional. Na avaliação do promotor José Carlos Cosenzo, Elize teria matado por dinheiro.



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