Piauí discute sobre consumo da carne de jumento; saiba!

O assunto virou alvo de discussão na Câmara dos Deputados no Rio Grande do Norte

Avalie a matéria:
Economicamente seria inviável um agrongócio, disse o professor Manoel Henrique | Reprodução / Rede Meio Norte
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O excesso de jumentos no Piauí traz à pauta uma discussão já acirrada: o abate desse animal para consumo humano. O caso já virou discussão em algumas regiões do Brasil, a exemplo da Câmara dos Deputados do Rio Grande do Norte, que concentra 90% da espécie no Brasil. Lá eles buscam levar a carne para o consumo de detentos e alunos da escola pública.

A versão dessa história é duramente rebatida pela Associação de Proteção e Amor aos Animais (Apipa). De acordo com a veterinária e representante da entidade, Sra Roseli, melhor do que matar, seria juntar todos em um mesmo espaço.

?A sociedade como um todo tem que discutir! A criação de santuários seria uma saída. No país nós temos exemplos de animais que foram cruelmente levados para circos?, disse ela.

Para o professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Manoel Henrique, a ideia não vai para frente por falta de viabilidade econômica para sustentar o projeto, além do abatedouro ser caro e especial. ?Um agronegócio se faz pela quantidade de animais que se tem. Nós temos 200 milhões de bois no Brasil e não temos 3 milhões de jumentos. Só em abrir um matadouro a espécie seria exterminada e não há condições para isso. Precisaria também que o matadouro tivesse uma inspeção federal, até porque se trata de animais com idade avançada que poderiam ter doenças transmissíveis para o ser humano.?

Diversos estudantes foram questionados se comeriam a carne de jumento e a maioria considerou que comeria sem nenhum problema.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES