Após sofrer mudanças fora, Polo recebe reestilização caseira

O que pode servir de consolo para os desejosos da nova geração do compacto é que o Polo manteve as ótimas virtudes

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Polo ganhou nova geração na Europa, mas sofreu pequenas reestilizações no Brasil | Divulgação
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Adotando o estilo parecido com o Polo Vivo sul-africano, o hatch produzido em São Bernardo do Campo (SP) recebeu novos para-choques frontais e traseiros. Lanternas e faróis foram escurecidos, enquanto o interior recebeu nova iluminação do painel de instrumentos e novos revestimentos.

A parte mecânica permanece a mesma, exceto na versão Bluemotion, que agregou a partida a frio automática do Polo E-Flex, que foi descontinuado. A versão GT (com motor 2.0) do Polo hatch foi renomeada como Sporline. Ah, agora o Polo sedã também pode ser equipado com teto-solar.

Contenção de custos

O discurso para justificar as mudanças discretas se repetiu:

- Ao menos por enquanto, a produção do novo Polo europeu no Brasil seria inviável -, afirmou um funcionário da Volkswagen durante o lançamento do carro.

O que pode servir de consolo para os desejosos da nova geração do compacto é que o Polo manteve as ótimas virtudes. Suspensão firme, motor e câmbio em sintonia e acabamento honesto (apesar de ter piorado desde seu lançamento) continuam na versão 2012 do modelo.

Apesar de as linhas retas dos novos para-choques não combinarem com o resto do carro, o face-lift se mostra mais discreto quando ao vivo. O problema é que, ao mesmo tempo em o design não ficou prejudicado pela atualização, o novo desenho passa quase despercebido nas ruas. E olha que o Polo brasileiro foi mais alterado que o "irmão" sul-africano, que manteve os para-choques traseiros do modelo anterior.

Outra coisa que pode prejudicar as vendas do Polo 2012 é o reajuste no catálogo de preços. Apesar de ter recebido airbag duplo e ABS de série (atendendo à regulamentação do Contran), os R$ 44.390 cobrados pela versão hatch podem afastar potenciais clientes da concessionária. Ainda mais se levarmos em conta que o valor não inclui retrovisores elétricos e ar-condicionado digital, itens de série no Citroën C3 1.6.

Na ponta do lápis, o Polo manteve suas vantagens, foi atualizado e compensou o aumento de preço com mais itens de série. Seguindo a tendência do mercado, as mudanças devem funcionar para manter o modelo na terceira colocação no segmento dos hatches Premium, logo atrás do Fiat Punto e C3. O único porém é que essa subdivisão do segmento conta com somente estes três representantes. Ah, um detalhe para os defensores da tese do custo alto: na África do Sul o Polo Vivo convive tranquilamente com seu sucessor, o novo Polo europeu.



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