Aprovada em Medicina aos 16, aluna dá dicas para o Enem

“Eu estudava bastante, no primeiro ano já fazia cursinho preparatório”, diz

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Garantir vaga em Medicina em uma universidade federal é o sonho de muitos estudantes que se tornou realidade para Isabel Tolentino. Com apenas 16 anos, ela prestou a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e conseguiu a aprovação na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A jovem, que ainda cursava o segundo ano do Ensino Médio quando fez a prova e conseguiu efetuar a matrícula na universidade graças a uma decisão judicial, afirma que o segredo para o sucesso foi estudar muito desde o primeiro ano.

"Eu estudava bastante, no primeiro ano já fazia cursinho preparatório. No segundo ano passei a estudar no colégio durante o dia e à noite no cursinho", afirma a adolescente, que vai completar 17 anos no próximo mês. Quando estava em casa, Isabel ainda aproveitava para revisar as questões dos anos anteriores.

"O Enem é bem diferente do vestibular. O que eu fiz foi imprimir as provas dos outros anos e fazer as questões", diz a estudante, que mora com os pais em Campo Grande (MS). Apesar da rotina de estudos, Isabel não acreditava que conseguiria a aprovação na universidade com a nota do Enem.

"Eu fiz a prova naquele ano mais para treinar", afirma. No entanto, após a "surpresa" da aprovação da UFMS, que utiliza a nota do Enem em substituição ao vestibular, ela precisou enfrentar uma batalha jurídica para conseguir cursar Medicina.

Já que a universidade exigia o certificado de conclusão do Ensino Médio para efetuar a matrícula, a família de Isabel entrou com um processo para que a nota do Enem fosse considerada para garantir o certificado - atualmente, apenas os candidatos que possuem 18 anos podem utilizar o Enem como forma de garantir a conclusão do Ensino Médio.

O advogado da família conseguiu uma liminar para que a matrícula fosse efetuada e, com a decisão final do Tribunal de Justiça Estado, ela pode frequentar as aulas. A "caçula" da turma do segundo semestre de Medicina não se intimida com os colegas "bem mais velhos".

"Claro que foi difícil a mudança da escola para a faculdade. Eu tinha meus amigos há anos, todos me conheciam, os professores me ajudavam. Na faculdade é bem diferente, as turmas são bem maiores, mas todos me receberam bem e eu estou gostando. Não acho que um ano a mais no colégio fez falta para mim", afirma.

A nova rotina da estudante inclui aulas o dia inteiro e muito estudo, pois o objetivo deixou de ser passar no vestibular, mas ir bem na faculdade.



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