Artesanato contribui para a ressocialização de reeducandos

Na Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina, os detentos produzem casas, bonés, roupas, brinquedos, decorações e outros objetos artesanais.

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O artesanato é uma das principais atividades realizadas pelos reeducandos no sistema prisional do Piauí. Além de gerar uma renda extra para a família, também contribui para a ressocialização e ocupa o tempo dos internos nas unidades penais.

Na Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina, os detentos produzem casas, bonés, roupas, brinquedos, decorações e outros objetos artesanais.

O reeducando Washington Barros Silva diz que a atividade, exercida desde 2012, quando aprendeu com o seu companheiro de cela, funciona como uma terapia. “Além de trabalhar, procuramos fazer algo produtivo que venha a acrescentar. É o momento de aprendermos algo de bom para que saiamos daqui pessoas renovadas”, conta.

Manoelito dos Santos Sousa é outro detento que utiliza o artesanato para ocupar sua mente e ajudar na rentabilidade familiar. “Desde que entrei no sistema, já bordava lençóis para cama, e, posteriormente, aprendi a fazer bonés, redes, brinquedos. É algo importante, pois nos dá oportunidade de ajudar nossa família através da nossa arte”, frisa.

Já na Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, a confecção de casas decorativas é um sucesso. Lá, os internos constroem pequenas casas de madeira que, além de ornamentais, funcionam como caixas de som portáteis, cofres e outras utilidades.

A assistente social da unidade, Gerlândia Soares, afirma que mais de 100 casas já foram produzidas pelos reeducandos. “Acompanhamos o desenvolvimento deles. O trabalho no sistema prisional traz dignidade e ressocialização. Eles repassam o material para os familiares, que vendem e garantem um retorno financeiro”, diz.

Segundo a diretora de Humanização da Sejus, Dihna Miranda, o trabalho através do artesanato é importante para os internos e para a família. “Tudo o que tem sido realizado pela Secretaria de Justiça, no sentido da ressocialização, é algo valoroso. Nosso foco é fomentar o máximo de atividades como essa para que os reeducandos obtenham conhecimento e saiam da ociosidade”, conclui.

 



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