Artigo: Juiz temerário, pelo magistrado piauiense Roberto Veloso

É preciso se colocar no lugar do próximo, tendo prudência em julgar, ao invés de querer acusar sem olhar o seu próprio procedimento, muitas vezes igual ou pior

Artigo: Juiz temerário, pelo magistrado piauiense Roberto Veloso | Reprodução
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“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (Mateus, 7:1,2)

Jesus ensina que o julgamento temerário é proibido. Muitos se arvoram da função de justiceiros, não de julgadores, para impor o seu pensamento e a sua aparente moral. Na verdade, pessoas assim se esquecem que são pecadores e também carecem da misericórdia de Deus.

“Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.” (Mateus, 23:28)

É preciso se colocar no lugar do próximo, tendo prudência em julgar, ao invés de querer acusar sem olhar o seu próprio procedimento, muitas vezes igual ou pior. Esse tipo de atitude demonstra uma característica da natureza humana de não reconhecer e se arrepender de seus erros.

“Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus, 7:4,5)

Porque Jesus Cristo veio para salvar e não para condenar. A sua vinda significa uma oportunidade para todos se converterem de seus maus caminhos e se voltarem para Deus. Converter significa mudar de rota, de maneira de agir. Se antes caminhava para a perdição, agora se caminha para Jesus.

A Bíblia tem uma preocupação especial com a palavra que sai da boca das pessoas, porque ela pode causar severas dissensões. Ainda mais quando não se controla a língua, lançando labaredas vivas sobre a floresta dos sentimentos.

“Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale muito pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos, mas, por falta de senso, morrem os tolos.” (Provérbios, 10:20,21)

A boca do cristão deve servir para abençoar e não amaldiçoar. A benção tem muito poder, porque essa é a vontade de Deus para nós.

Quando lemos a Bíblia, verificamos que a benção de Deus é poderosa, a exemplo da aracônica, que indica o desejo de quem abençoa para o abençoado.

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.” (Números, 6:24-26)

Por todas essas razões, o cristão deve obedecer a palavra de Jesus e perdoar os seus inimigos e não os julgar temerariamente, porque todos precisam da graça de Deus, que enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, para que nós tenhamos vida em abundância.



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