Assassino deu ao menos 5 golpes em cada vítima de creche em SC

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jerônimo Ferreira, o autor levou duas facas para a creche, mas só uma foi utilizada.

arma | Reprodução
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Ocorre na manhã desta quarta-feira (5), o velório das cinco vítimas mortas no atentado à escola infantil Pró-Infância Aquarela em Saudades, no Oeste de Santa Catarina. Os corpos estão sendo velados no Parque de Exposições Theobaldo Hermes, onde funciona o ginásio da cidade.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jerônimo Ferreira, o autor levou duas facas para a creche, mas só uma foi utilizada. Ele havia comprado os objetos havia pouco tempo.

A primeira pessoa que o assassino atacou foi a professora Keli Adriane Aniecevski. Mesmo ferida, ela correu para uma sala, onde estavam quatro crianças e a agente educativa Mirla Renner, de 20 anos.

Arma que foi apreendida e vai passar por perícia - Foto: Jornal e TV A sua Voz

O homem chegou até a sala e continuou os ataques, matando Keli e três crianças. Mirla chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Todas as vítimas foram atingidas com, pelo menos, cinco golpes de facão. O assassino tentou entrar em todas as salas da creche, mas professoras conseguiram se trancar e proteger as crianças.

A ajuda dos vizinhos foi fundamental para conter o autor e prestar primeiros socorros. Após ferir as vítimas, ele golpeou o próprio corpo. Ele foi preso e está internado.

Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime ainda terá que ser esclarecida. Como o suspeito está internado, o delegado não conseguiu tomar o depoimento dele. "Eu não sei se a gente vai conseguir chegar no ponto do porquê, mas queremos prevenir ações futuras. Tentar entender. O computador do autor foi apreendido e passará por perícia", disse o delegado. A Polícia Civil quer traçar um perfil do jovem, que mora em Saudades.

“O rapaz era problemático. Pessoas próximas a ele me relataram que ele vinha enfrentando bullying na escola, vinha maltratando alguns animais. Era muito introspectivo”. "Ele tinha alguns problemas dentro de casa, não queria ir mais para escola. A família é humilde, sem conhecimento de que precisava falar com esse jovem, que enfrentava problema psicológico", completou o delegado. "Quero ver o que ele vai contar, para poder juntar peças de investigação com a versão dele para tentar entender a motivação desse crime", continuou.



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