Assessora Denise nega ter vazado vídeo de sexo com finalidade de se promover

A assessora parlamentar rejeitou a hipótese de ter vazado o vídeo com a finalidade de se promover.

Denise Leitão Rocha teve vídeo divulgado na web | Divulgação
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A assessora parlamentar Denise Leitão Rocha disse nesta quinta-feira (26) não poder afirmar que o homem que aparece com ela nas imagens de um vídeo com cenas de sexo é o responsável pelo vazamento da gravação.

O vídeo circulou entre parlamentares e jornalistas durante uma sessão da CPI do Cachoeira e foi divulgado em alguns sites na internet.

A polícia do Distrito Federal investiga o autor da divulgação do vídeo. Segundo policiais, o suspeito confirmou ser a pessoa que aparece no vídeo, mas negou ser o responsável pelo vazamento do material na internet.

"É preciso dizer que ele [suspeito] é o homem que está comigo nas imagens. Quem poderia ter vazado o vídeo era ele, mas o que acontece é que pode ter mais gente envolvida. Vai que alguém pegou esse vídeo? Eu não sei. Eu não posso dizer que foi ele ou que tem alguma pessoa envolvida com ele?, afirmou.

Ela disse que espera que a investigação aponte o responsável, ou responsáveis, pela divulgação das imagens. ?Quem espalhou isso pode ter sido só uma pessoa ou várias, as investigações que vão dizer. Seria muito leviano eu dizer que foi só uma pessoa e ainda apontar. Não posso ser irresponsável, é preciso apurar quem foi [que vazou o vídeo]?, disse Denise.

A assessora parlamentar rejeitou a hipótese de ter vazado o vídeo com a finalidade de se promover.

"Eu jamais iria fazer isso, pois com certeza iria colocar meu emprego e a minha carreira profissional em risco. Eu estou tranquila com relação às investigações e tenho certeza que vão chegar aos responsáveis pelo vazamento."

A advogada Mariana Melucci, que defende Denise Rocha, afirmou ter oferecido à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que apura o caso, o computador pessoal de Denise para ?colaborar? com as investigações.

"Queremos eliminar qualquer especulação de que o vazamento ocorreu por parte dela", disse. Mariana Melucci informou que a delegacia não aceitou receber o equipamento, mas não descartou fazer uma análise do equipamento no futuro.

"Há duas pessoas no vídeo. A Denise, eu posso afirmar, não tinha esse vídeo guardado com ela. A gente não pode afirmar que foi ele [o ex-parceiro], pois só as investigações apontarão o responsável, mas era ele o detentor do vídeo", disse.

Nesta quarta, Mariana Melucci divulgou foto da cliente na qual ela aparece em uma cerimônia na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), recebendo a carteirinha de advogada.

Segundo Mariana, a divulgação da foto é uma forma de neutralizar "a má imagem que estão criando sobre a Denise". Na maioria das fotos extraídas da internet e divulgadas em sites depois que o caso se tornou público, a cliente dela aparece de biquíni (uma das mais divulgadas é a imagem abaixo).

Remédios

A assessora afirmou tomar remédios para ansiedade e estar com acompanhamento médico. "O momento não está fácil. Tenho dormido duas horas por dia, no máximo. Mesmo com os remédios, não estou conseguindo dormir direito. Deito e logo acordo", afirmou.

Denise Rocha disse que passou por uma cirurgia na semana passada "que deveria ter sido feita há três anos e já estava agendada", mas não revelou a qual tipo de procedimento se submeteu ? disse apenas que não foi estético.

Demissão

Rouca, por causa de uma gripe, a assessora afirmou que ainda não conversou com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para decidir o futuro no gabinete do parlamentar.

Nesta quarta (24), por telefone, o senador disse que não há ?nenhum fato novo? em relação a uma possível demissão da assessora. Segundo o parlamentar, a equipe que compõe o gabinete em Brasília vai se reunir na próxima semana para discutir o assunto.

?A questão do vídeo, da divulgação das imagens, em si não me afeta. O que importa é saber se ela [Denise] vai conseguir desempenhar as atividades exercidas por ela no gabinete?, disse o senador.

Presidente da CPI

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse nesta quinta que o episódio da assessora foi "vexatório" para os envolvidos, mas não gerou problemas para a comissão.

"Toda CPI tem um fato inusitado, e acho que este foi o fato inusitado desta CPI, mas ele não chegou a causar problema na CPI. O Ciro [Nogueira] e a assessora tomaram as providências. Eu lamento o fato pelas pessoas, mas não tem nada que vincule à CPI. As providências foram tomadas pelo senador Ciro. É uma situação privada que veio a público. É vexatório para as pessoas envolvidas neste episódio", declarou.



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