Sasc assina convênio para tratar mulheres usuárias de drogas

Assinado convênio para tratar mulheres viciadas

Avalie a matéria:
GUEDES | Consumo de crack vem crescendo também entre as mulheres | Reprodução Jornal Meio Norte
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O secretário estadual da Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes, assinou na manhã de segunda-feira (31), convênio com a Fundação Esperança para o tratamento das mulheres usuárias de drogas, em regime de internação.

O processo para o atendimento das dependentes químicas estava sendo analisado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e agora foi aprovado. Serão atendidas inicialmente 15 mulheres, cujo tratamento é custeado pelo Governo do Estado, através da Sasc.

De acordo com Guedes, esta é uma importante iniciativa para tentar ampliar o apoio aos tratamentos contra a dependência de drogas em mulheres do estado. “

O uso de drogas, sobretudo de crack, bem crescendo bastante em Teresina e no Piauí, sobretudo nas periferias. O alcance da droga entre as mulheres tem acompanhado esse processo, e é por esse motivo que medidas como essa se fazem importantes”, disse o secretário.

A iniciativa ajuda a intensificar o trabalho desenvolvido pela rede de órgão parceiros, como a Câmara Técnica de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que realizam palestras, atendimento nos CAPs, internações em comunidade terapêuticas, acompanhamento familiar entre outros.

“Sem parcerias, não é possível fazer nada. Por isso temos a consciência da necessidade desse tipo de cooperação. A Câmara de Enfrentamento coordena, e nós executamos as ações”. Guedes afirmou que a demanda judicial por tratamento de mulheres viciadas no Piauí só vem aumentando, e que a prática de delitos por parte delas é cada vez mais frequente.

O governo já mantém parcerias com instituições e comunidades terapêuticas para tratamento e recuperação de viciados: alguns exemplos são a parceria com a Terra da Esperança, em Campo Maior, o convênio com a Fazenda da Paz, em Teresina (atendendo 70 pessoas) e a parceria com o Monte Tabor, em Piripiri, beneficiando 10 pessoas.

“Cerca de 95% das pessoas que têm problemas com drogas precisam de acolhimento e de um trabalho mais espiritual, e não de tratamentos puramente médicos, com medicamentos. É exatamente no acolhimento que pretendemos investir, sabendo da importância das comunidades terapêuticas na ressocialização dos dependentes”, disse Guedes.

De acordo com a coordenadora do setor de dependência química da Sasc, Cícera Andrade, as pessoas que procuram a Sasc pedindo ajuda contra as drogas são justamente as mais necessitadas.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES